15. O sacrifício da capela dos segredos quebrados
A voz de Rocco, amplificada pela acústica da velha igreja, era como o rosnar de um cão de caça farejando sua presa. "Eu sei que vocês estão aí, Bellini! E a sua vadiazinha Rossi! A brincadeira acabou! Entreguem as plantas e se entreguem, e talvez o Don tenha piedade de suas almas miseráveis!"
Leonardo empurrou Sabrina para a pequena sacristia nos fundos do altar, um espaço apertado que cheirava a incenso velho e velas apagadas. Ele estava ferido, o sangue começando a manchar novamente a atadura improvisada em seu braço, e a dor na perna dificultava seus movimentos. Mas seus olhos azuis brilhavam com uma intensidade febril, uma mistura de desespero e uma determinação que se recusava a ceder. "Ele não vai nos deixar sair daqui vivos, Sabrina," ele disse, a voz baixa e urgente. "Não depois de tudo isso. Especialmente se ele souber que você sabe sobre seu pai."
A revelação de Sabrina sobre os negócios escusos de Lorenzo Rossi com a Progresso Empreendimentos, sussurrada em meio ao pânico en