O apartamento era um verdadeiro refúgio sagrado — e agora, um templo da libertinagem emocional, da gargalhada escandalosa, e da arte ancestral da fofoca descontrolada.
Clara chegou primeiro, já chutando os sapatos na porta e soltando um grito:
— QUE COMECEM OS TRABALHOS!
Em menos de dez minutos, Talita apareceu com duas garrafas de vinho barato — das que ardem na garganta e aceleram verdades. Vic e Sabrina, já estrategicamente posicionados no sofá por vídeo chamada, gritavam do outro lado da tela:
— ISSO, PORRA! A BRUXARIA COMEÇOU!
A primeira taça mal havia sido servida e já estava rolando a primeira rodada de confissões. Clara, ainda de cabelo preso num coque displicente, vestida com um short de moletom e uma regata colada no corpo, estava radiante.
— Como foi com o CEO mais gostoso da América, ein? — Sabrina provocou.
— A pergunta correta seria: em quantas posições ele te fez esquecer o nome do meio? — Vic completou com deboche venenoso.
Clara riu. Um riso rouco. Satisfeito.
— Não l