5 meses depois – Nova Iorque | 07h14 da manhã
A cidade ainda espreguiçava, meio sonâmbula entre buzinas e café, mas no loft dos Vellamo…
O caos já era absoluto.
— “CADÊ A MALA, LÉO? ESSA NÃO É A MALA CERTA!”
— “Essa é sim! Tá com os óleos essenciais, a playlist, a bola de pilates…”
— “EU NÃO VOU PARIR NUMA BOLA DE PILATES, LEONARDO! EU QUERO UMA MORFINA, UM MILAGRE E UMA CERVEJA!”
Clara, descalça, com a barriga prestes a explodir, andava de um lado pro outro como uma general em campo de batalha. Léo tentava manter a compostura… e só conseguia suar.
O viva-voz do celular tremia em cima da bancada da cozinha com a voz da Talita:
— “Já chamei o carro. Vic tá surtando e quer ir com vocês vestido de doula.”
— “EU LI TRÊS BLOGS, TALITA! TRÊS! EU SEI O QUE É O CORDEL UMBILICAL!” — berrou Vic ao fundo.
— “É cordão, Vic… cordão.”
— “TANTO FAZ, EU SÓ QUERO QUE A CRIANÇA CHEGUE COM LUZ!”
—
📍 08h52 – Hospital Presbiteriano, sala de parto
Clara segurava a mão de Léo com