Sala 9C. Corte Federal de Nova Iorque.
O carpete é bege. O ar-condicionado, cruel.
Mas o clima?
🔥 Mais quente que manchete do NY Post.
Clara entrou firme, com Sabrina, Talita e Vic nos bastidores como se fosse um desfile jurídico da Givenchy.
Léo já a esperava no banco dos empresários. Terno preto. Olhos atentos. Queixo travado.
Assam entrou pela lateral.
Terno claro. Alma escura.
Acompanhado de Eduardo Klein, que agora parecia menos galã sedutor e mais figurante em série policial.
—
09h17 – Abertura
— “Chamamos para depor… Clara Ribeiro.”
Ela se levantou.
O salto não tremia.
Os olhos não desviavam.
— “A senhora confirma que teve seu nome usado num contrato internacional fraudulento pela Dominion Legacy Corporation?”
— “Confirmo. E trago as provas.”
Ela entregou a pasta.
Imagens. Datas. Print do e-mail do Gianluca com a assinatura falsa.
Depoimento do hospital. Laudo da substância no sangue.
O juiz leu em silêncio.
Clara só acrescentou:
— “Fui dopada, sequestrada e usada como isca nu