Nova Iorque
Clara olhava o vestido suspenso na frente dela.
Era leve.
grau.
— “Você vai casar com o CEO mais sexy do hemisfério norte,” — dizia Vic, arrumando a barra da renda. — “E ainda grávida. Amada. E vingada. Isso é um spin-off da perfeição, mana.”
— “Menos, Vic.”
— “Mais, querida. Inclusive, prepare-se porque eu escrevi os votos pra você. São emocionantes, cheios de metáforas arquitetônicas e têm uma parte em francês.”
Talita entrou rindo:
— “Se tu deixar o Vic escrever, vai acabar dizendo ‘sim’ em latim de joelhos com coral gospel de fundo.”
Clara suspirou, emocionada.
Segurava a barriga ainda imperceptível.
Mas sentia.
Estava tudo certo agora.
VIDA”
(O casamento que fez Nova Iorque parar pra aplaudir.)
📍Hudson Art House, 16h52 — céu lavanda, vento cúmplice, violinos afinando ao fundo.
Todos se levantaram.
E Clara apareceu.
O vestido?
Longo, fluido, com aplicações em renda artesanal italiana desenhando a silhueta como se o amor tivesse bordado à mão.
Um decote nas costas que