O dia da alta chegou, e o clima no hospital parecia diferente. Tayanara ainda estava fraca, mas algo nela havia mudado desde que segurou Dante pela primeira vez.
O bebê dormia tranquilo no bercinho hospitalar, pequeno e delicado, pronto para finalmente conhecer o mundo fora dali.
Rangel cuidou de todos os detalhes burocráticos, assinou os papéis, garantiu que tudo estivesse pronto para a saída deles.
A enfermeira chegou com uma última tarefa: era hora de trocar Dante e vesti-lo para ir para casa.
Tayanara tentou se mexer, tentou segurar o filho e preparar sua roupa, mas o corpo ainda não respondia como deveria e doía muito.
Ela olhou para Rangel e, com um suspiro frustrado, admitiu:
— Eu não consigo sentar…
Rangel não hesitou.
— Eu faço isso.
Ele se aproximou, pegou Dante com todo o cuidado e recebeu a ajuda da enfermeira para trocá-lo, ajustando a pequena saída maternidade do time dele, certificando-se de que tudo estava perfeito.
— Pronto, campeão. — disse, ajustando a rou