Rangel mandou um carro buscá-la, se encontraram na frente da casa dele, ele a cumprimentou formalmente com beijo no rosto, durante o trajeto, ela ouviu as dicas dele calada, dizendo que deviam estar próximos, de mãos dadas, quando chegaram no evento, ela ficou travada olhando para fora, parecendo tensa, ele se preparou para descer, murmurou antes de entrarem no salão. — Está tudo bem!— Não está — ela respondeu, respirando fundo. E não estava. Desceram do carro, ele se aproximou, a segurando pela cintura, ela sentiu os olhares sobre si. Os cochichos, verdadeiros ou imaginários, pareciam ecoar por todos os lados, Rangel a segurou pela mão, começou cumprimentar pessoas, sentiu que a mão dela, estava gelada suando frio, Tayanara estava constrangida, começou a mexer no celular. Mas então, algo aconteceu. Quando ela parou por um segundo, os olhos de Rangel estavam fixos nela. Não com pena, não com deboche. Com compreensão. — Se quiser sair um pouco, é só dizer. Era um gesto simples, m
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