Valentina não conseguia tirar a tatuagem da cabeça.
As linhas finas, a forma circular, os símbolos internos que pareciam antigos — algo entre um brasão e um selo.
E o nome.
Valikk.
Ela digitou aquilo no celular repetidas vezes. Em busca de qualquer pista. Algum sobrenome, alguma referência.
Nada.
Apenas páginas obscuras, resultados truncados, e uma sensação incômoda de que estava lidando com algo que não era para ser encontrado com tanta facilidade.
Mandou uma mensagem para Breno.
“Preciso que investigue um sobrenome pra mim. Valikk. Também queria saber se você conseguiu mais alguma coisa sobre Heitor Vasconcelos.”
A resposta veio menos de cinco minutos depois:
“Tem algo estranho nisso. Esse sobrenome não aparece nos registros públicos. Mas tem uns documentos antigos que remetem a registros italianos alterados. Pode ser codinome. Quer encontrar hoje à noite?”
Ela respondeu que sim.
Mas o dia ainda estava só começando.
***
Mais tarde, no restaurante, uma visita incomum chamou a atençã