A cordeirinha do Sheik- Paixão Proibida

A cordeirinha do Sheik- Paixão ProibidaPT

Romance
Última actualización: 2025-10-28
Sandra Rummer  Recién actualizado
goodnovel18goodnovel
10
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Resumen
Índice

Anna Sanders, uma jovem americana, se muda com o pai para a Califórnia em busca de uma vida melhor após uma tragédia familiar. Talentosa e apaixonada pela dança do ventre, ela começa a trabalhar como dançarina em um luxuoso hotel que recebe muitos hóspedes árabes. Em uma de suas apresentações, Anna chama a atenção de Hassan Kabal Al-Assad, um misterioso e carismático príncipe marroquino. O encontro entre eles é imediato e arrebatador — uma mistura de atração, choque cultural e resistência emocional. Hassan, herdeiro de um poderoso clã e futuro soberano de Sunar, vive dividido entre o dever com sua tradição e o desejo pela mulher que abalou suas convicções. Apesar de seus valores conservadores, ele se vê fascinado por Anna, uma mulher independente, teimosa e de espírito livre — tudo o que desafia o mundo árabe que ele representa. Entre eles nasce um amor intenso, mas proibido. A relação se transforma em um jogo de poder e paixão: Hassan tenta dominar, Anna resiste; ele se mostra protetor e possessivo, ela o confronta com coragem e vulnerabilidade. Ao longo da trama, os dois enfrentam o peso das diferenças culturais, a interferência das famílias reais, e os segredos do passado que os unem mais do que imaginam. Anna, aos poucos, descobre que Hassan não é apenas um homem poderoso — ele é um príncipe destinado a um casamento arranjado. Quando a verdade vem à tona, ela se vê dividida entre o amor e o orgulho, o desejo e a liberdade. Hassan, por sua vez, precisa escolher entre o dever com seu povo e o amor da mulher que devolveu cor à sua vida. O romance é uma jornada de redenção, perdão e amor absoluto, ambientada entre o luxo dos palácios marroquinos e a modernidade americana.

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Capítulo 1

Prólogo

O minarete mouro da Mesquita Cutubia, do século XII, ergue-se imponente, visível da janela do meu escritório. De onde estou, também avisto a Medina — uma cidade murada, vibrante e antiga, herança viva do Império Berbere. Suas ruas estreitas formam um labirinto de sons e aromas: os souks fervilham com tecidos coloridos, cerâmicas artesanais e joias tradicionais.

Estou em Marrakesh, a joia imperial do oeste do Marrocos. Aqui, entre mesquitas, jardins e mercados, reina o contraste entre o luxo e a história. O meu palácio, um símbolo de poder e tradição, ergue-se em um dos bairros mais ricos e privilegiados da cidade.

— Soberano — ouço a voz de Omar, meu conselheiro mais antigo.

Giro a cadeira e o encaro. A expressão dele carrega uma ansiedade incomum. O silêncio pesa entre nós.

— Algo errado? — pergunto, a voz firme, mesmo com a curiosidade crescente.

Ele demora a responder, e isso só aumenta meu desconforto.

— Há... uma pessoa que deseja falar com o senhor. — A voz de Omar treme, coisa rara para um homem sempre tão sereno.

— Essa pessoa se identificou?

Ele engole em seco, visivelmente perturbado.

— É sua... esposa.

— Como? — Pisco, incrédulo, certo de ter ouvido errado.

— Sua esposa — repete, a contragosto, quase sussurrando.

Allah! Que brincadeira é essa? Reprimo o impulso de gritar, mas a fúria atravessa minhas palavras.

— Quer dizer que Aysha está aqui? Minha futura esposa?

Ele balança a cabeça em negativa.

— Não, soberano. É... Anna.

O chão parece se abrir sob meus pés. Por um instante, o ar me falta. Meus punhos se cerram, as mandíbulas se travam.

Anna.

Omar me observa em silêncio, ofegante. Ele sabe. Ele viu o que ela fez comigo — a revolta, a dor, a ruína.

Primeiro veio a ira.

Depois, o vazio.

Em seguida, o desespero.

E, por fim, a queda.

Afundei até o fundo do poço. Houve dias em que eu sequer conseguia levantar da cama. Se não fosse minha família, meus amigos... talvez eu não estivesse aqui agora.

A verdade, aquela que mal suporto admitir, é simples: sem Anna, eu apenas sobrevivi.

Passo a mão pelos cabelos, tentando conter a maré de lembranças que me invade. Recordações dela — de nós — que nunca me abandonaram. São fantasmas que aparecem sem aviso: um perfume, uma mudança no vento, uma canção... qualquer coisa é suficiente para reabrir feridas antigas.

Demorei anos para aceitar a ausência dela, mas aceitar não é esquecer. Caminho para frente, sim, mas sempre olhando para trás.

Usei todos os recursos possíveis para encontrá-la nos Estados Unidos. Contratei detetives, divulguei seu nome — tanto o de solteira quanto o meu sobrenome que ela levou. Cogitei até que tivesse mudado de identidade. Paguei por anúncios, espalhei suas fotos pela Califórnia, onde a conheci.

E nada. Nenhuma pista.

Agora, de repente, ela está aqui.

Simples assim.

A fúria me domina. Dou um soco na mesa; o impacto ressoa pela sala e a dor na mão é menor do que a que sinto no peito.

Allah!

Levanto-me, começando a andar de um lado para o outro, feito um leão enjaulado. Sinto o sangue pulsar espesso nas veias. O ar se torna pesado. Minhas têmporas latejam, o suor escorre pela testa.

Fecho as mãos, abro-as de novo. Tento respirar, mas o ar parece faltar. Seguro-me no encosto da cadeira até o corpo obedecer.

Ela está aqui.

O simples fato de saber disso é como abrir, de uma vez, a caixa que contêm todas as memórias que jurei manter seladas. Elas escapam, cortantes, e me atingem com força devastadora.

Mas Anna não verá minha fraqueza.

Ela não pode saber o poder que ainda tem sobre mim.

Encaro Omar, tentando recuperar o controle da voz:

— Onde ela está?

— Na sala, senhor.

Dou um sorriso amargo, a incredulidade ainda me corroendo.

— Mando-a entrar? — pergunta ele, hesitante.

— Não. — Endureço o olhar. — Eu irei até lá.

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Menina Mulher
Livro tem me surpreendido bastante. Gostando muito
2025-10-28 23:39:58
1
62 chapters
Prólogo
Meu corpo reage antes mesmo que eu queira.
Eu posso ser diferente, já pensou nisso?
As mulheres americanas são muito liberais. Por que poupá-la? Para outro fazer meu papel de garanhão e conquistá-la?
Entre! Por coincidência, estávamos falando de você.
— Quer me embebedar? — pergunto, arqueando uma sobrancelha. — Acha que assim vai me convencer mais fácil?
Sete horas esteja no meu quarto.
Deus! É difícil lidar com esse homem assim.
Se fosse inteligente, faria com que eu me apaixonasse também...
A maldita ironia é que sei o quanto ela me deseja.
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