Eu também. Te amo muito Hassan. Sempre amei e continuo te amando.
Anna
Hassan se levanta da cama e eu quase caio sentada no chão. Então ele passa por mim e começa a andar de um lado para o outro como um leão enjaulado.
Eu me ergo e me levanto do chão, Hassan olha para mim com uma raiva sem medida. Eu estremeço de medo, e digo com cautela:
—Hassan. Sei que nesse momento é incompreensível para você isso, mas ela fez isso pelo seu bem.
Hassan dá um passo na minha direção e seus dedos se fecham como força nos meus braços e ele me agita como se eu fosse uma boneca de pano:
—Como você pode defendê-la assim? Isso é baixo, é vil. Allah!
O medo me toma.
—Eu sei, eu também acho, mas Hassan, já pensou se eu ficasse grávida? Teria sido muito pior...
Seus olhos se enchem de dor. Ele me olha como se não acreditasse nas minhas palavras.
—Então no fundo foi um alívio para você. Nunca desejou ter um filho meu.
Por mais que eu tente ignorar a dor, suas palavras me machucam.
—Não! Não é isso. É que eu não aceitava te dividir com outra mulher. E se eu tivesse um filho