Seus olhos então sobem e procuram os meus novamente. Fico em luta comigo mesmo.

Sinto um alívio por isso ou decepção?

—Bem, como eu disse, quero exclusividade na sua arte. —Sua voz sai mais rouca e, portanto, mais sexy.

—Eu ainda não entendi. Exclusividade? Como?

Seu rosto vai ficando mais compenetrado.

—Você dançará apenas para mim.

Eu pisco aturdida com as palavras dele.

—Apenas para você?

—Ao invés de ter vinte homens te comendo com os olhos, você terá apenas a minha atenção.

Eu ofego. O macho alfa já está mostrando suas garras. E eu só consigo pensar em como tudo isso parece dominador.

Uma atitude bem árabe!

—Bem, se é isso sua proposta. Minha resposta é não. —Digo e me levanto.

Hassan ergue o rosto e me encara com a expressão contrariada.

—Sente-se, eu ainda não terminei. —A voz dele sai tão imperativa, que eu atendo seu comando e me sento novamente. —Encare isso como um trabalho.

—Um trabalho? Dançar para vinte homens como diz é algo impessoal, diferente de dançar apenas p