Gregório
Eu estava na sede da distribuidora revisando os relatórios da segurança quando recebi a ligação.
— Senhô Gregório! Tão invadindo a base do Porto 3!
Me levantei da cadeira na mesma hora, o telefone ainda pendurado no ouvido e a adrenalina subindo como um soco no estômago. Não esperei mais detalhes. Saí pela porta, gritando por dois seguranças.
— No carro! Agora!
Pegamos a SUV blindada e seguimos em direção ao Porto 3. Era uma das nossas bases mais estratégicas, onde mantínhamos cargas valiosas e fazia parte de um dos corredores logísticos da minha rede. Qualquer ataque ali não era só prejuízo financeiro. Era uma declaração de guerra.
Ava tinha saído pra treinar com a Cessi. Graças a Deus.
Na metade do caminho, recebi novas informações pelo rádio.
— Grupo armado. Três caminhonetes. Atirando pra tudo quanto é lado. A equipe do turno tá encurralada. A polícia ainda não chegou.
Eu sabia que não era roubo. Era recado. E alguém tava querendo medir força comigo.
— Avisa todo mundo qu