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Capítulo 43 — Veneno em Mel

(POV Caelan)

Sombra é casa.

Sempre foi. Sempre será.

Enquanto os outros descansam como bons soldados e líderes, eu me movo na penumbra, deslizando pelos cantos do depósito como se fosse parte das paredes. O silêncio da madrugada é quebrado apenas pelo som da respiração deles: Dorian pesado, firme como trovão contido; Ronan ritmado, rígido até dormindo; Selene inquieta, arfante, como se até sonhando lutasse contra o selo.

É nela que meus olhos param. Sempre.

O brilho fraco da cicatriz pulsa sob a pele, e eu quase rio. Ela ainda pensa que controla. Que é dela. Mas não é. O selo não pertence a ninguém sozinho — é corrente, é prisão, é chamada. E, como toda corrente, quanto mais você puxa, mais prende.

Cruzo os braços atrás da cabeça e me jogo na mesa velha, deitando como quem não tem preocupação no mundo. Mas não fecho os olhos. Não ouso. Prefiro observar.

Selene se mexe no colchonete, um gemido baixo escapando da garganta. Não é dor. Não é medo. É outra coisa. E, porra, eu sei reconhece
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