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Capítulo 121 — Epílogo da Lua
(POV — A Lua)

Faz tanto tempo que nem o tempo se lembra.

Antes dos nomes, antes das espadas, antes dos lobos… eu já vigiava o mundo.

Sou o espelho do que nasce e o túmulo do que morre.

Sou o que resta quando até o amor se cala.

E ainda assim, mesmo entre as ruínas, há um som que me desperta:

o eco dos corações que não desistiram de uivar.

Durante séculos, observei homens se destruírem em nome da luz.

Vi cidades erguidas sobre ossos, reinos queimados por orgulho, deuses inventados e depois esquecidos.

Mas nunca — nunca — vi alguém me olhar com tanta coragem quanto ela.

Selene.

Minha filha sem prece, minha bênção e minha ferida.

Nascida da carne e da estrela, feita de um sopro que nem eu planejei.

Enquanto outros me adoravam em silêncio, ela ousou me questionar.

Enquanto outros se ajoelhavam, ela se ergueu.

E é por isso que a observei com tanta ternura e temor.

Lembro-me do dia em que seu selo despertou pela primeira vez.

A terra se curvou, o mar recuou,
Romislaine Corrêa

Aos que chegaram até aqui, obrigada por ouvirem o chamado da Lua. Selene, Dorian, Ronan, Caelan e Elias nasceram das sombras, mas foi o amor de vocês que os fez brilhar. Cada página é um pedaço meu — e agora, também, de vocês. Que a Lua sempre os guie… mesmo nas noites mais escuras.

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