Mundo ficciónIniciar sesiónDesde aquela noite, Eva jurou nunca mais se envolver com nenhum homem, mas mal ela sabia que o seu destino tinha sido traçado no momento em que deitou na cama do homem mais poderoso e cruel do reino. Ele é um príncipe. Acostumado com poder, respeito e mulheres que se rendem ao seu toque. Mas naquela noite, em um bar insignificante, uma simples plebeia ousou o provocar com seus olhos de esmeralda. Ela deveria ter sido apenas uma distração, um corpo a mais em sua cama. Em vez disso, o fez desejar pela proxima vez. Ela pode ser uma simples plebeia, mas despertou a obsessão de um principe arrogante, que não está disposto a tê-la apenas por uma noite e a deseja como sua concubina.
Leer másEva Volaine
“Você tá bem?” Levantei os olhos do meu celular, franzindo a testa para olhar para Aurora. Eu estava me sentindo péssima. “Ele não me responde desde ontem” falei. Meu namorado, Kevin, tinha viajado na sexta para visitar a avó na Carolina do Sul e disse que chegaria de volta a Los Angeles no sábado de manhã. Já era domingo e ele não respondia minhas mensagens desde que me avisou que tinha chegado na casa da avó. Eu estava preocupada, com medo de que algo tivesse acontecido. “Deve estar ocupado, dormindo… ou com dor de barriga” disse Aurora. “Ele vai responder depois. Agora vamos, não quero chegar tarde, meu pai vem hoje. Ela entrou no bonito Audi vermelho que dirigia e eu sentei no banco do passageiro. A gente tinha parado na loja da estilista para buscar os vestidos da nossa formatura, que seria na semana seguinte. Hoje ia ter um desfile de moda para arrecadar dinheiro para a festa, patrocinado por uma marca famosa de roupas de banho e de verão. “Ele vai mesmo?” perguntei, confusa, colocando o cinto. “Mas ele não é… sei lá… um ditador ou algo assim?” Ela franziu a testa. “Ditador?” repetiu. “Sei lá… prefeito? Ah, não! Cozinheiro, né?” Desde o início da faculdade de medicina, quando passamos a dividir apartamento, eu sabia que Aurora era de uma cidade pequena na Alemanha e que o pai dela era importante lá, cuidando de muitos negócios. Já tinha visto algumas fotos dele: não se parecia muito com Aurora e nunca sorria nas fotos. Ela dizia que ele era sério e meio ranzinza. Em seis anos de curso, eu nunca tinha conhecido ele. “Chef” ela me lembrou. “E não é “chef” como aqui, de cozinha. Lá significa…” “Tipo “o chefe”, mas com mais poder, né?” completei, sem dar muita importância, enquanto tentava ligar para Kevin de novo. Nada. Ia direto para a caixa postal. “Mas que bom que seu pai vem te ver” falei, guardando o celular no bolso e desistindo. Meu namorado não respondia e eu nem sabia se meus pais iam aparecer… Além dele, meus pais estavam ocupados trabalhando. Pelo menos compraram os ingressos para apoiar a festa de formatura. Eu não os culpava, sempre se esforçaram para me ajudar a me formar. “Sinto muito” disse Aurora, sincera. “É só um desfile” falei, tentando diminuir a importância para não me magoar. “É, só um desfile” concordou. Desfilar para uma marca profissional era mais difícil do que eu imaginava. Havia muita pressão para entrar na passarela e um monte de gente assistindo. Quando saí do palco e fui para os bastidores trocar de roupa, peguei o celular para ver se Kevin tinha respondido. Eu tinha comprado a entrada dele e estava preocupada que ele estivesse do lado de fora sem conseguir entrar. Franzi a testa ao ver uma mensagem de um número desconhecido. Abri por curiosidade e percebi que a pessoa me bloqueou logo depois de mandar. Fiquei paralisada quando vi várias fotos no chat. Minhas pernas e minhas mãos começaram a tremer. Eu não conseguia acreditar no que estava vendo. Por mais que olhasse, queria me convencer de que aquilo não era real, que era montagem ou uma piada de mau gosto. Mas era impossível negar: era o Kevin, em várias fotos com uma mulher tatuada e de cabelo verde. Eles se beijavam, estavam na praia, no quarto, nus… Até tinha um vídeo que ela mesma gravou no espelho, enquanto ele a fodia por trás. E não eram só imagens daquele fim de semana. Algumas eram de mais de dois meses atrás, eu lembrava porque ele estava com um corte de cabelo diferente, com um desenho de raio. Deixei o celular na mesa, sentindo minha mente ficar embaçada. Tentei até ver se que aquilo era IA ou algum tipo de montagem, mas parecia real mesmo. Meus olhos começaram a encher de lágrimas, borrando a maquiagem preta pesada. Como ele pôde fazer isso comigo? Olhei para a minha mão, para o anel de noivado. Era impossível acreditar que ele me traísse assim. Eu confiava nele de olhos fechados. E ainda com uma garota como aquela... Com as mãos tremendo e as lágrimas escuras de rímel caindo sobre a tela, tentei ligar para Kevin outra vez. Mas, de novo, nada. “Amiga, meu pai chegou! Ele tá na primeira fila!” disse Aurora, toda animada, entrando no camarim. Mas, quando olhou para o meu rosto, seu sorriso desapareceu. “O que aconteceu?” Abri a boca para falar, mas Richard, o responsável pela organização do desfile, chegou gritando ao ver que a gente ainda não tinha se trocado. Aurora saiu correndo, e eu, ainda em choque por causa das fotos, não conseguia nem coordenar meus pensamentos. Richard segurou meus ombros, me fazendo estremecer um pouco, enquanto ele dizia: “Você tá no meio de um maldito desfile! Vai se trocar!” ele jogou a troca de roupa no meu peito. “Agora! Coloca logo esse biquíni e mexe esse traseiro lá pra fora!” As lágrimas escorriam pelas minhas bochechas e eu comecei a me trocar ali mesmo, na frente dele, porque não tinha mais tempo. Richard pegou uma toalha de algum lugar e se apressou para me cobrir. Minha mente e meu coração estavam destruídos. Eu não pensava em mais nada, só em fechar os laços da calcinha, colocar o short combinando e depois o sutiã, com os dedos trêmulos e desajeitados. Ele tirou a toalha e percebeu que eu ainda estava com o rosto todo abatido. “Droga, garota, para de chorar” disse Richard. Ele correu, pegou algo que parecia uma máscara e me entregou. “Coloca isso e vai!” praticamente me empurrou até o ponto de saída enquanto eu colocava a máscara. “Anda logo!” Saí como ele mandou, sentindo o peito apertar. O holofote me iluminou enquanto eu dava um passo atrás do outro. Sentia meu peito queimar, como se eu fosse morrer ali mesmo, sem ar. Só precisava caminhar, virar no ponto final e voltar. Pelo menos a máscara escondia meu rosto prestes a desabar em choro. Quando cheguei no ponto de retorno, levei a mão à cintura, como vinha fazendo nas outras entradas, para mostrar o biquíni de estampa de zebra. Mas, de repente, uma das alças do sutiã arrebentou na frente de todo mundo, expondo meus seios. No susto, me cobri com as mãos. O público ficou em um silêncio mortal, que logo se transformou em murmúrios. Eu não acreditava que aquilo estava acontecendo comigo. Virei para sair correndo dali, mas o salto de quase 10 centímetros torceu meu tornozelo por causa do movimento rápido e inesperado. Perdi o equilíbrio e gritei quando caí de frente para o público que estava na primeira fila, bem perto do palco. Demorei alguns segundos para perceber… Eu tinha caído no colo de um homem. E não era qualquer homem. Eu já o tinha visto em fotos. O pai da Aurora. E meus seios nus estavam bem na cara dele.Eu caminhava em direção ao meu quarto, a mente inquieta, só pensando em tomar a pílula do dia seguinte, quando Federik me apareceu de repente e segurou meu pulso. Me virei assustada, já esperava que ele tivesse ido direto para o quarto dele.“Lindinha, estava te esperando” disse.Droga. Aquele apelido já estava começando a me irritar.“Sério? Pra quê? Eu só ia pro meu quarto.” respondi.Ele me encarou com um olhar que misturava inocência, doçura e uma pitada de malícia, antes de soltar, direto:“Quer ir pro meu?”Pisquei algumas vezes, surpresa. Não esperava uma proposta tão clara.“Mas… você não é gay?” perguntei, confusa. Ele mesmo tinha dito na outra noite que talvez fosse bi, que queria experimentar… mas agora não parecia nada experimental. Havia desejo no olhar dele.“Gay?” repetiu, arqueando uma sobrancelha.“Sim, ou não é?” retruquei, soltando meu braço do dele. “Só te lembro que aceitei essa farsa pra ser sua “namorada de fachada” em troca de um consultório, não pra transar co
Virei para olhar Federik com o coração na boca, batendo completamente descompassado. Ele parecia distraído, nem percebeu o meu quase infarto e a forma brusca com que acendi a luz de novo.Por sorte.Por enquanto.Mesmo assim, senti que fiquei pálida quando descemos do carro e chegamos ao hotel. Minhas pernas tremiam e meu ventre se contraía e eu sabia exatamente o motivo: efeito colateral pós Eros Dunker. “Está bem?” perguntou Federik, segurando meu braço, talvez preocupado com minha palidez.“Sim, por quê?” respondi, tentando soar indiferente.“Está andando meio estranha…” disse ele. “Dói as costas?”Se você soubesse o motivo… e não, não são as costas. Talvez a lombar.Atrás de mim, ouvi uma risada seca que reconheci imediatamente. Virei o rosto e lá estava ele, Eros, com aquele sorriso insolente. O idiota ainda me piscou um olho antes de passar por nós, seguindo adiante como se nada tivesse acontecido. Federik, claro, não percebeu nada.Senti meu rosto arder, vermelho como um tomat
Senti quando ele deslizou o bastão de caramelo até o meio da minha intimidade, passando devagar pela minha abertura, para frente e para trás, até finalmente me penetrar. Arfei, mas Eros não desgrudou a boca da minha quando começou a enfiar e tirar o doce cada vez mais rápido. Me agarrei aos ombros dele, minhas pernas já fracas demais para me sustentar, mas ainda assim ergui uma delas, apoiando na cintura dele para que tivesse melhor acesso a mim. Ele rompeu o beijo, e eu joguei a cabeça para trás enquanto ele beijava meu pescoço, arrepiando minha pele. Subiu até minha orelha e sussurrou:“Como é ser masturbada com a bengala de caramelo que seu namorado te deu?”Ele mordeu a ponta da minha orelha e eu gemi, sem conseguir resistir, sentindo minha pele arrepiar.Mal. Eu deveria me sentir mal pra caramba, mas não estava. Eu só queria mais, como se a cada momento eu me sentisse mais viciada nisso.“Ah! Eros!” eu disse, sentindo que meus gritos só aumentavam enquanto meu ventre se co
Eros DunkerQuando chegamos ao teatro, não consegui tirar os olhos de Eva. Aquele maldito vestido curto e justo estava me deixando fervendo, ainda mais quando vi Federik olhando descaradamente para a bunda dela. Assim que fomos para nossos assentos na área exclusiva, tratei de ficar ao lado dela, de modo que Eva ficou entre Federik e eu. Ela até pareceu querer trocar de lugar, mas o show já tinha começado e não havia como escapar.Ver ela beijando Federik quase me fez explodir. Como tinha coragem de beijar aquele desgraçado na minha frente depois da transa de manhã? Ele podia encher ela de flores e coraçõezinhos, mas eu dava a ela orgasmos. Será que ele também dava? Só de imaginar os dois transando, comecei a enlouquecer. Fechei os punhos e olhei de relance para Eva: parecia um pouco entediada, provavelmente não gostava de teatro ou não entendia a peça. Musicais também me cansavam.De repente, ela pegou o bastão de caramelo que tinha nas mãos, tirou do pacote e começou a lamber. Pas
Eu não sabia como me sentir.Estava confusa, irritada e retraída, percebendo que eu não apenas tinha cedido a ele na noite anterior, literalmente pulando em cima dele, mas também hoje, estando sóbria. Esse homem tinha me levado ao céu e me deixado lá até eu ver ele sangrar e ir embora.Seria algo grave? Não, talvez fosse a mudança de clima ou algo da viagem. Eu duvidava que Eros Dunker estivesse sofrendo de alguma doença...Peguei minhas coisas e saí do quarto de Eros, juntando os cacos de dignidade que me restavam e evitando pensar no assunto. Eu tendia a construir uma parede com meus sentimentos, tentando bloqueá-los quando algo me machucava. Talvez porque quando minha mãe teve minha irmã, ela roubou toda a atenção por causa da sua epilepsia controlada com remédios. Eu sempre fiquei em segundo plano, sofrendo em silêncio e tentando lidar com minha dor sozinha. Talvez isso tenha feito com que Patricia acreditasse que merecia tudo e por isso até hoje não se desculpou ou mostrou remo
“Ah! Eros!” arfei, revirando os olhos."Senhor Eros", amor...” ele sussurrou com a voz rouca, começando a mover a língua sobre meu clitóris com rapidez, me fazendo arquear as costas e me segurar nos lençóis ao meu lado diante das milhares de sensações que ele me causava, minhas pernas esquentando, meu ventre começando a se contrair enquanto ele continuava a mover a língua como uma verdadeira besta.“Ai, espera...” gemi. Ele mal se afastou, murmurando:“O quê?”“Nunca me fizeram um oral” admiti.Ele sorriu, um sorriso diabólico que mostrava o contorno de seus dentes, enquanto murmurava:“Então, serei o primeiro.”Ele voltou a enfiar a cabeça entre minhas pernas e comecei a mover os quadris sem conseguir ficar parada, e suas mãos apertaram minhas nádegas para me impedir de me mover, minhas pernas sobre seus ombros fortes. Senti que não tinha escapatória, só podia gemer e desfrutar de tudo que esse homem estava me fazendo.Droga.Agora eu não tinha desculpas. Estava sóbria o suficiente p





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