Eros Dunker
Saí dali como alma penada e desci direto para a prisão do castelo. Tomei a arma do guarda que vigiava e tirei a trava, indo até a cela. O filho da puta estava encostado nos ferros, com o rosto abatido, as bochechas fundas de não comer.
“Por favor, não me ma…” começou a dizer, mas eu estava tão furioso que nem deixei terminar. Apenas atirei.
Depois, ordenei aos guardas que matassem os outros traidores e limpassem as celas.
Quando saí de lá, dei de cara com Martín, um dos sócios principais dos nossos negócios. Ele estava de braços cruzados no peito, com aquele sorrisinho irritante estampado no rosto.
“Brigou de novo com o rei Roman?” perguntou, me acompanhando pelo corredor da casa.
Agora sim eu precisava daquele charuto.
“Sempre a mesma merda” soltei. “Às vezes até duvido que ele já tenha feito o maldito testamento.”
Me corroía pensar na possibilidade de o trono não ser meu. Se fosse parar nas mãos de Federik, seria um desastre. Ele não sabia mandar. Era s