Sarah bateu suavemente à porta do quarto, equilibrando uma bandeja de prata onde repousavam uma xícara fumegante de café forte, pão fresco, frutas e um pequeno pote de geleia caseira. Quando entrou, encontrou o antigo Don, recostado em sua cadeira, o semblante duro de sempre suavizado pela fraqueza dos dias.
— Como o senhor está hoje? — perguntou com aquele tom doce e firme que lhe era natural.
O velho Don levantou os olhos, surpreso.
— Minha filha… o que está fazendo aqui? Você deveria estar em lua de mel.
Sarah sorriu e depositou a bandeja sobre a mesinha de apoio.
— Minha lua de mel só será depois que eu me casar no religioso. Ontem tive meu casamento cigano. Ainda vou me casar no civil e no religioso dentro de quinze dias. Se lua de mel eu terei… não sei. Mas até lá, achei que devia vir vê-lo. Vim lhe trazer o café e lhe fazer companhia.
O olhar endurecido do Don se suavizou.
— Engraçado… nunca tive filhas. Só filhos. E c