#Amor pela manhã

Sara acordou sentindo o peso acolhedor do braço de Vitório sobre sua cintura. A luz suave do amanhecer atravessava as cortinas pesadas, e o calor do corpo dele ainda a envolvia. Antes que ela pudesse se mover, sentiu os lábios do Don roçarem a curva de seu ombro.

— Bon jornu, me’ zingara… (Bom dia, minha cigana) — murmurou ele, a voz grave e rouca, os olhos negros queimando contra os dela.

Sara abriu os olhos verdes, faiscando de satisfação, e sorriu, respondendo com um tom aveludado:

— Buenos días, mi Don… (Bom dia, meu Don) — ela passou a ponta dos dedos pela barba cerrada dele. — Antes de bajar a desayunar… quiero ser amada otra vez. (Antes de descer para o café da manhã… quero ser amada novamente.)

Vitório arqueou uma sobrancelha, o canto da boca se curvando num sorriso lento.

— E tu pensi ca ti lassu scinniri senza fammi impazziri ancora ‘na vota, zingara? (E você acha que vou deixar você descer sem me enlouquecer mais uma vez, cigana?)

Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
capítulo anteriorpróximo capítulo
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App