Alfa que Adora Fingir de Morto — Eu Fiz Virar Verdade
Terceiro mês desde o desaparecimento do meu alfa durante a patrulha, eu o encontrei num bar na fronteira.
Ele estava abraçado com a lobinha de infância, sorrindo cheio de satisfação:
— Eu já queria me livrar da Bethany fazia tempo. Valeu mesmo pela ideia, finalmente senti de novo o gostinho da liberdade.
A lobinha se aninhava no colo dele, toda manhosa, servindo bebida na boca e perguntando quando ele ia aparecer.
Ele respondeu, sem a menor preocupação:
— Vou curtir mais uma semana. Quando a Bethany estiver quase enlouquecendo de tanto me procurar, aí sim eu volto. Assim ela aprende a não se meter tanto na minha vida.
Os amigos dele logo elogiaram:
— Essa foi genial. Depois disso, a Luna vai obedecer tudo o que você mandar.
— Esse elixir de disfarce das feiticeiras é mesmo uma maravilha, ninguém reconheceu até agora.
O que eles não sabiam era que eu, escondida no escuro, tinha visto toda a cena do jeito mais claro possível. Peguei o celular e, na mesma hora, liguei para os anciãos da alcateia.
Como Luna, anunciei oficialmente a morte do Alfa e dei início ao processo para eleger o próximo líder.