Mais que Desejo

Mais que Desejo PT

Romance
J. P. HOOKE   concluído
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10
8 Avaliações
107Capítulos
18.7Kleituras
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Adicionado
Resumo
Índice

Chase Ward acreditava em apenas duas coisas: poder e desejo. Quando conheceu A Dama de Vermelho por meio de um chat anônimo, tornou-se quase obcecado pela influência causada sobre si. Então, fez somente uma proposta: 3 semanas para tê-la. Mal sabia ele que a pessoa pela qual sentia essa irresistível atração sempre estava a um passo de distância. Annelise Hamilton era a nova secretária do cara mais arrogante que já viu, mas também deliciosamente cretino. Quando descobriu que era Chase com quem conversava, quis fugir, mas sua fuga tornou-se impossível por uma razão: uma proposta irresistível. Será que o amor supera desejo? Ou o desejo é dominado pelo poder?

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Lucília Ramos
Estou adorando.
2022-04-04 08:41:33
0
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Aiala De Sá
Ei autor kd a continuação? Não suma não estamos ansiosos para a continuação
2022-01-31 22:32:21
0
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Ramaiana Cardoso
excelente história, gostaria de ver a continuação!
2022-01-24 06:58:40
2
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Aiala De Sá
Já anciosa pra ver a continuação
2022-01-23 00:03:33
0
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Claudia Souza
não tem continuação?
2022-01-22 21:42:20
0
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Délis P. Albuquerque
continuação ?
2022-01-22 08:19:54
0
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Stephanie Araújo
Ameiiii! Quando sai o livro dois???
2022-01-19 20:02:42
2
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Juliana Da Silva Cardoso
Muito bom.
2022-01-11 12:18:26
0
107 chapters
Annelise
Levantei a sombrinha e a segurei firme, tão firme que notei que os nós dos meus dedos ficaram brancos. Eu esperei o carro passar, e a maldita sombrinha ameaçou voar. Justamente nesse momento, quando tive a oportunidade de avançar, o carro cantou pneu e explodiu uma poça d'água. Eu me joguei para trás, murmurando palavrões que nem sabia que conhecia. O babaca ainda teve a audácia de colocar o braço para fora da janela e me mostrar o dedo do meio! A raiva me atingiu naquele instante. Estreitei os cantos dos olhos e me preparei para correr, eu poderia facilmente alcançá-lo e jogar a sombrinha no seu precioso BMW preto. Eu ficaria realmente super feliz. Baixei os olhos e notei meu vestido ensopado. A chuva começara a me encharcar desde que saí de casa. Eu esperava não pegar carona com Brad hoje, meu vizinho. Ele teve uma queda por mim desde que mudei do apartamento em que estava para esse — o apartamento era menor e custava muito mais. Minha vida se reajustou
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Chase
Duas horas antesFiquei olhando a porra de um lustre por quase meia hora. Ele pendia do teto lindamente, indicando as pessoas que pisavam no chão daquele salão eram incrivelmente ricos. Cheguei uma hora adiantado, como sempre, e prestei atenção a cada detalhe do salão luxuoso em que estava. As paredes eram pintadas de branco e em intervalos, paredes de vidro e madeira subiam do chão de mármore, se encontrando no teto alto. Estava esperando o sr. Sheppard, meu chefe. Hoje é definitivamente o dia mais feliz de toda a minha vida. Ele finalmente vai reconhecer que eu sou digno de uma promoção. Em toda a história da Shaffer e Sheppard eu fui o cara que mais levou clientes para a empresa. O sr. Sheppard me garantiu que se eu fisgasse mais um cliente hoje, poderia espalhar para o mundo que seria o novo diretor de marketing. Isso com certeza me deixaria em um patamar mais alto que Alan Patrick, o cara que está concorrendo comigo. Ajeitei-me na cadeira e vi Alan do outro
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Chase
Meus olhos abriram rapidamente. Olhei em minha volta e vi a cama vazia. Um lapso de memória percorreu meu cérebro e lembrei da noite de ontem. Minha cabeça doía. Aspirina. Saí da cama e fui para o banheiro. Agachei, procurei o maldito pote de aspirina e tomei uma. Levantei. Olhei-me no espelho e ajeitei os cabelos castanhos médios, penteando-os com os dedos para trás. Pisquei para meu reflexo. Eu tinha olheiras enormes debaixo dos olhos. Às oito da manhã, já estava no trabalho, e no trajeto, me preparei para o que iria acontecer assim que eu pusesse os pés no maldito escritório do Sr. Sheppard. Eu respirei fundo, passei no escritório de Alan e bati à porta. Ele atendeu, mostrando o sorriso convencido. Ah… como eu queria quebrar seus dentes! Minha cabeça voltou a doer. — Parabéns — eu disse, colocando a cabeça para dentro. — Foi uma vitória injusta, mas não deixa de ser uma vitória. Ele se sentou e ergueu uma
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Annelise
Ele fechou a porta e eu fiquei boquiaberta. O que ele quis dizer com " talvez bata o recorde"? Estreitando os olhos, voltei para a minha mesa e deixei os papéis e pastas sobre os outros. Respirei fundo. Preciso de café. Acordei super cedo hoje. Mal dormi ontem à noite. Depois que conversei com o Sr. Engraçadinho, o vizinho do lado começou a arrastar os móveis. Eu tentei de todas as formas possíveis pregar os olhos, mas não consegui. Fui para a copa e encontrei Susan, do RH. Ela vestia uma blusa bege e saia cinza. Conversamos algumas vezes. Ela é super legal, e me ensinou a como lidar com o Sr. Cabeça Esquentada. Ela disse que ele rosnava e mostrava os dentes, mas era incapaz de morder — talvez porque tivesse medo de pegar doença? — Uau. Você está destruída — ela disse, quando me aproximei. Respirei fundo. — Precisa urgentemente disso. — Ela passou uma xícara de café por cima do balcão e eu sorri, agradecida. — A
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Annelise
O meu novo chefe saiu mais cedo do trabalho para um compromisso. Eu consegui sair às oito, depois de remarcar reuniões e responder alguns e-mails e organizar documentos. O cara era uma máquina!  Em menos de uma semana, tinha conseguido trazer uma conta super importante para a empresa. Susan estava certa. Abby também. Se eu conseguisse superar as outras secretárias, iria garantir o emprego. Aturar Chase não era tão difícil, apesar de ser bastante irritante de vez em quando. Quando cheguei em casa, pedi uma pizza e Brad apareceu, pedindo para usar o banheiro. Eu disse que não tinha problema. Cinco minutos depois, ele saiu enrolado numa toalha e eu olhei sua bunda sob o tecido. Até que não era tão mal… ele agradeceu e foi embora. O cara com quem eu bati papo ontem, o Sr. Bolas Azuis, mandou uma mensagem: Sr. Bolas Azuis: Como foi o dia? Eu achei estranho ele perguntar isso. Fiquei pensando nele o resto da noite, quando me enviou a primeira mensa
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Annelise
***Eu acordei animada. Fiz ioga e descobri que não sou tão boa nisso. O resultado foi uma dor quase insuportável nas costas. Devo ter dado um jeito ao fazer uma posição de modo errado. A animação ainda me tomava. Às oito em ponto, estava na Shaffer & Sheppard, cantarolando "Shape of You" de Ed Sheeran. Quando sentei-me  à minha mesa, tirei os fones de ouvido e levantei a cabeça para ver se Chase já havia chegado. Para a minha surpresa, a resposta era que sim. Em todos os dias em que trabalhei, ele nunca havia chegado tão cedo. Imaginei que estivesse aprontando algo. Talvez estivesse escolhendo a próxima vítima. O interfone da minha mesa tocou. Eu atendi. — Sr. Ward? — Perguntei. — Venha até minha sala. Eu levantei e me dirigi até seu escritório no final do corredor. A luz estava acesa, por isso que percebi que estava ali dentro. Bati à porta. Ele mandou eu entrar. Vestia um terno azul escuro, que de algum jeito realçava o olhar acinze
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Annelise
Susan me chamou para almoçar num restaurante italiano perto do trabalho, e apesar de eu não conhecer o restaurante, notei que ficava perto do Pet's Cute Shop, o pet shop da minha irmã. Ela quase caiu para trás quando eu contei que Chase Ward tirou o terno na minha frente, e eu pude apreciar o monumento debaixo da beca elegante. Ele era realmente uma delícia. Durante o trajeto, me lembrei de Chase abrindo cada botão; parecia um espetáculo. Cada botão aberto, cada centímetro de pele exposta, um arrepio percorria meu corpo. Eu fiquei enrijecida diante dele, sem palavras. Ele estava certo. Eu havia amado a visão, e era agradecida por isso. Quando chegamos no restaurante, ela agarrou o meu braço e apontou para uma mesa no canto, dizendo que era a melhor opção. Ela foi na frente e eu a segui. Puxei uma cadeira pesada de madeira e ela se sentou à minha frente, desenhando o maior sorriso que podia com os lábios.  Susan era legal. Assim que pus os pés na Shaffer & Shepp
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Chase
A reunião com o sr. O'Donnell não tinha nem começado e eu já achava que iria destruir Alan Patrick, o Sr. Coceira Persistente. O cara estava do meu lado, e enfiou " discretamente" a mão dentro da  cueca, ajeitou o Alan Junior e retirou, levando-a até o nariz. Franzi o cenho, enojado e ele olhou para mim, dando de ombros. Tive que trocar de terno antes de vir, porque minha secretária atrapalhada derramou café em mim. Mas então, o sr. Sheppard me chamou para a sua sala logo depois que mandei Adele ir lavar o paletó. O sr. Sheppard havia marcado no Perfetto, um restaurante italiano perto do prédio da agência. Como ninguém de lá poderia saber do nosso envolvimento e das campanhas das quais trabalhamos fora da agência, não avisamos nada a nossas secretárias. As campanhas, apresentações e tudo o que envolve a competição para a vaga de diretor de marketing ocupa muito tempo e dedicação, dessa forma, Conrad saberia o quão responsáveis e comprometidos somos. —
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Chase
Eram quase cinco da tarde quando cheguei no hospital. Eu olhei ao meu redor e vi os corredores frios, o chão parecia estar oscilando sob meus pés e tinha quase certeza de que, em algum momento, eu iria desabar. Voltei a atenção para o vidro que me permitia ver meu pai. Ele estava deitado no leito. Os aparelhos o mantinham respirando, e a minha própria respiração parecia pesada, como se eu estivesse me afogando. Levei a mão até o vidro. Toquei-o. Meus olhos passaram pelo quarto branco, o leito, os aparelhos, uma cadeira do lado da cama. Vi Kathryn sentada lá, massageando a têmpora. Quando ela percebeu que eu estava a observando, me olhou de canto e sorriu timidamente. Eu suspirei, o vidro embaçou. Me dirigi à porta e abri, entrando no quarto. Enfiei as mãos nos bolsos e me aproximei. Meus olhos caminharam até ele na cama. Parecia rel
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Chase
Comecei a me afastar de Kathryn aos poucos, e Deus… aquilo foi doloroso. Nossas ideias, desejos e encontros se tornaram cada vez mais escassos. Eu mal a via ultimamente. Por isso, ela marcava, todos as quartas, o almoço. Era a única oportunidade de nos vermos, de ter uma conversa decente, mas a cada almoço, nos perdíamos mais. Nunca fomos inseparáveis, mas isso não significava que não nos importássemos um com o outro. E agora, nos confrontamos quase sempre. — É mesmo — concordou. — Mas não é culpa sua. Eu decidi que… — ela respirou profundamente e olhou para mim. — Que vou tentar fazer inseminação artificial. O Paul ainda não sabe, mas… — seus olhos se encheram de dor, e ela continuou: — eu cansei. Eu não aguento mais. É como se tudo estivesse contra mim, e carregar esse peso… eu não aguento mais, Chase. — Beijei seu cabelo, apertan
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