Um casamento para o senhor Rutherford.
Léon é um homem controlador, Cada detalhe, cada processo, cada pessoa sob seu comando era meticulosamente gerenciado, nada podia passar por seus olhos sem que ele percebesse algum erro. Aos trinta anos, ele havia transformado a empresa que havia lhe sido passada, em uma máquina eficiente e com uma relevância que não era notada anteriormente, impulsionada por sua visão implacável. Mas essa necessidade de controle era apenas um reflexo de sua vida pessoal, do caos que ele tentava desesperadamente evitar. Junto à sua idade, havia chegado também à pressão para que Léon se casasse com uma jovem pretendente para que Léon pudesse passar seu sobrenome à frente, aquela idéia ultrapassada e forçada de casamento era algo que Léon recebia de maneira desgostosa, Léon não queria de casar, não precisava daquilo. Porém, após mais uma discussão com seu pai, sentia que precisava de uma resolução para aquele problema. Era um casamento que seu pai queria que Léon tivesse, e era isso que Léon precisava dar a ele. E como uma resolução doa seus problemas, estava Cecília, sua secretária e assistente, que desde sempre havia sido uma profissional competente e astuta, e poderia acabar sendo a noiva que Léon precisava em um casamento arranjado sobre contrato.