João estava inquieto. Seus olhos fixos em algum ponto distante, como se tentasse decifrar um enigma que o corroía por dentro.
— O que ela está aprontando? — murmurou para si mesmo. — Isso é amor mesmo… ou só um jeito de me ferrar?
Ele ficou em silêncio, pensativo. Me aproximei, sentindo o clima pesar.
— Tudo bem? — perguntei, tentando quebrar a tensão.
— Sim. Estou feliz por você — respondeu, mas sua voz não carregava convicção.
— Amor, você está estranho.
— Não, não estou.
— Tudo bem… — disse, mesmo sem acreditar.
Luan apareceu na porta, interrompendo o momento.
— João, você tem visita.
— Sério? Não marquei com ninguém hoje. Resolve aí pra mim.
— Ele disse que só sai depois que falar com você.
João suspirou, irritado.
— Tudo bem. Leva ele pro meu escritório.
— Certo.
Luan saiu, e João voltou a me olhar.
— Desculpa, bonequinha.
— Tudo bem. Eu te espero aqui.
— Obrigado, amor.
Ele me deu um beijo e saiu da piscina. Fiquei nadando por mais alguns minutos, depois me de