No fim da tarde, Manoela desembarcou em segredo com os homens de Paolo. Foi levada direto para o mesmo galpão onde estavam os outros. Ao entrar, reconheceu Damiano, tinha o visto de relance no cassino.

Como os demais, foi presa ao cabo de aço que permitia apenas poucos passos. Não podiam se deitar. Se sentassem, os braços ficavam suspensos. Carlos já estava de joelhos, exausto, com a dignidade triturada.

Glauco soube da chegada de Manoela, mas havia algo inquieto dentro dele. Mesmo com o dia sobrecarregado, decidiu buscar Amália pessoalmente.

Na porta do restaurante, antes mesmo de descer do carro, a viu entrar. Se surpreendeu.

— Oi. Ela disse ao se aproximar.

— Oi, Respondeu Glauco, com um sorriso achando graça de como ela o havia cumprimentado.

Ele deu partida no carro. De vez em quando olhava para o rosto dela, algo na expressão de Amália parecia pesar, como se carregasse uma pergunta.

— Quer... Começaram ao mesmo tempo.

— Fale. Ele a encorajou.

— Como devo me referir a você?

— O q