Amália sorriu docemente, tocando o peito de Glauco como quem acalma uma fera assustada.
— Vamos tomar café. Disse ela.
Glauco voltou a si, assentiu. — Vou me trocar. Desço já. Respondeu, com a mente acelerada.
Ele precisava encontrar Paolo. Sabia que Laerte já devia ter pousado em Sorrento, e que Danilo estava atrás de Manoela. Precisava se inteirar de tudo.
Ainda havia a mensagem de Paolo na noite anterior, ele adormecera pensando nela. Enquanto subia a escada novamente, entendeu: talvez o pesadelo que tivera tivesse vindo exatamente por isso.
Em Gyor, Danilo estava furioso com o desaparecimento de Manoela.
Ela seguia no ônibus, sonolenta, mas receosa de fechar os olhos. Sentada, agarrava com força a pequena bolsa onde guardava tudo o que possuía agora. O veículo começou a reduzir a velocidade, entrando num vilarejo modesto.
Ela esticou o pescoço para observar. O lugar, em sua opinião, parecia horrível. Poucas casas simples, idosos caminhando ou sentados em bancos olhavam curiosos pa