Manoela obedeceu, mas em seu íntimo... queria afogá-lo ali mesmo.
Ele pegou sua mão e a colocou sobre suas partes íntimas.
— Vamos, faça seu trabalho. Não está aqui só pra comer da minha comida.
Ela suspirou ao tocá-lo, pensando em dizer que mal comia aquela porcaria que ele lhe dava. Mas manteve o silêncio. Sua raiva era tanta que não conseguia se concentrar. Ele a olhava com desprezo e aquilo a rasgava por dentro. Era um velho nojento e ainda se achava melhor que ela. Aquilo era a morte para ela.
Sem aviso, ele a puxou pelos cabelos e a jogou dentro da banheira. Mesmo bêbado, tinha força. A beijou, pela primeira vez. Depois a empurrou para baixo, para suas partes. Grosseiro, investia sob ela com selvageria.
Lá fora, o capataz fumava um cigarro nervoso. De vez em quando olhava para cima, tentando ignorar os sons abafados. Sabia que Manoela agia como precisava, fingia submissão, sim, mas não estava rendida.
E naquele quarto, entre o vapor, o álcool e os murmúrios indecentes, havia uma