Amália caminhava novamente em direção à janela, perdida nos próprios pensamentos, quando ouviu a porta se abrir.
— Acabou. Disse o segurança que havia permanecido na porta do centro cirúrgico.
Seus olhos se arregalaram ao vê-lo.
— Onde ele está? Preciso vê-lo! Exclamou, já se aproximando.
— A senhora pode vir. Respondeu o segurança, abrindo mais a porta para que ela passasse.
Antes que a porta se fechasse, Paolo a segurou com firmeza.
— Avisaram o Danilo? Perguntou, lançando um olhar atento ao segurança.
— Não. Glauco pediu durante o caminho, em um dos momentos em que acordou… antes de desmaiar de vez.
Paolo assentiu, absorvendo o peso daquela escolha.
— Certo. Disse com firmeza.
Paolo tirou o celular do bolso. Olhou a foto que havia tirado. Ampliou a imagem.
Não estava enganado, era mesmo Danilo.
Enquanto isso, Amália seguia à frente, apressada, aflita. Avistou uma enfermeira parada no meio do corredor. Compreendeu, instintivamente, que aquele devia ser o quarto de Glauco.
A mulher