Amália piscou, confusa. Por um momento, ficou em silêncio, absorvendo a informação. Levantou a mão até o medalhão pendurado em seu pescoço, como se quisesse confirmar que ainda estava ali.
— Você... me rastreou? Perguntou em tom baixo, sem acusação, apenas surpresa.
— Não era sobre te vigiar, era sobre te encontrar caso eu perdesse você de vista. Eu não tinha escolha, disse Glauco, sincero, os olhos fixos nos dela.
Ela o encarou por alguns segundos. Depois voltou o olhar para o medalhão. Respirou fundo. Seu coração ainda batia rápido, mas agora, por outro motivo.
— Então foi isso que te trouxe até mim... Na água... eu senti... Achei que fosse o fim. Disse ela, engolindo as lágrimas.
Glauco não respondeu. Apenas estendeu a mão e tocou o rosto dela com suavidade, buscando seus olhos, não como quem procura uma resposta, mas apenas de quem aprecia.
Amália pousou a mão sobre a dele e inclinou levemente a cabeça, como se quisesse aninhar a dor e o alívio naquele toque. Os olhos ainda marej