No caminho até o restaurante, Amália caminhava em silêncio ao lado de Glauco. Ele suspirou ao cruzar a porta e, com delicadeza, tocou suas costas para que ela entrasse. Sentiu quando ela ficou rígida.
Foram recebidos por um maître sorridente que cumprimentou Glauco com naturalidade. Amália, atenta, esperava que ele também mencionasse Sofia, mas isso não aconteceu.
Gentilmente, Glauco puxou a cadeira para ela, e Amália assentiu em agradecimento. Durante o almoço, o silêncio entre os dois era quase absoluto. Glauco servia algo em seu prato, e ela comia, sempre agradecendo com um gesto sutil. Mas ele percebia: estava sendo punido com aquele silêncio e aquilo o enlouquecia.
Assim que terminaram, ao saírem do restaurante, Glauco pegou sua mão e caminhou rápido até o carro. Abriu a porta para ela, e Amália entrou sem hesitar.
— Vamos, me diga o que está te incomodando. Diga o que está pensando, pediu ele, inclinando-se na direção dela.
— O que você quer que eu diga? Perguntou Amália, estre