Glauco abraçou Amália com firmeza.
— Não se preocupe... isso vai acabar. Eu te prometo.
Ela inalou seu perfume e sentiu seu calor. O coração e o corpo aquecidos por aquele gesto. Amália nunca havia experimentado um carinho assim.
Era como se, naquele instante, o mundo ao redor se calasse e nada pudesse atingi-la gritava. Só havia ele.
Enquanto isso, Manoela chegava a uma casa nos arredores de Mônaco. Achou estranho não ir para o aeroporto, como lhe haviam dito, acreditava que deixaria a Itália.
Assim que entrou, notou os móveis empoeirados, o silêncio abafado... como se não houvesse ninguém ali.
— Onde estamos? Eu deveria estar indo para o aeroporto. Disse ao motorista.
— As ordens são para manter a senhorita aqui por enquanto.
— Por enquanto?
— Sinta-se em casa. Respondeu o homem, frio, mas polido. Em seguida, saiu e fechou a porta atrás de si.
Manoela olhou em volta, desconfiada. Caminhou até a porta: trancada.
“De novo não...” Pensou, impaciente. Haviam-na trancado novamente.
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