42- " Mais cedo ou mais tarde".
Glauco estava ansioso. Quando a luz da emergência se apagou e as portas se abriram, ele caminhava impaciente pelo corredor. Ao avistar o médico, apressou o passo, indo ao encontro dele.
— Como ela está?
— Ela vai ficar bem. Graças a Deus, não houve nenhuma lesão grave. O tempo que passou em frio extremo não foi suficiente para causar danos irreversíveis. Tivemos sorte de encontrá-la… mais alguns minutos e talvez fosse necessário amputar um ou mais membros.
As vistas de Glauco escureceram. Respirou fundo.
— Ela está acordada?
— Não. Nos exames, descobrimos que aplicaram nela algum tipo de droga. Ainda não conseguimos identificá-la. Ela está em sono profundo.
— Essa droga pode prejudicá-la? Perguntou, a voz tensa.
— Acredito que não. Mas por enquanto, não posso afirmar com certeza. O melhor é deixá-la descansar.
— Posso vê-la? Pediu Glauco, com a voz agora um pouco mais serena.
— Claro. Respondeu o médico.
Ele se despediu de Glauco e seguiu em direção à recepção do hospital. Na porta, e