No quarto, Glauco a colocou no chão com cuidado, os olhos ainda fixos nos dela.
Virou-se em silêncio e girou a chave, o clique suave ecoando pelo ambiente.
— Por que trancou a porta? Perguntou Amália, olhando através dele, como se ainda pudesse ver o corredor além.
Glauco deu um passo à frente, aproximando-se até que o hálito quente dele tocasse seu rosto.
— Para que você não fuja. Respondeu em tom baixo, quase um sussurro, os lábios roçando-lhe o queixo.
— Fugir? E por que eu fugiria? O que pretende fazer? A voz dela saiu fraca, trêmula, o coração disparando sob o tecido do vestido.
— Vou te dar uma dica... Disse ele, com a voz baixa e sedutora, desfazendo o laço do vestido.
Amália tentou responder, mas ele a puxou suavemente pela cintura. O beijo veio lento, profundo, sem pressa.
A música, distante lá embaixo, ainda soava, preenchendo o silêncio entre um toque e outro.
As mãos de Glauco subiram pelas costas dela, sentindo cada curva delicada de seu corpo, enquanto Amália, sem perceb