Na volta para casa, Glauco passou em frente a uma loja feminina.

Lembrou-se que Amália tinha apenas três vestidos simples para ficar em casa. E que ele rasgou dois.

— Bom dia, senhor. A atendente correu para recebê-lo. Reconheceu-o na hora.

Glauco era o viúvo mais cobiçado da cidade.

— Preciso de roupas femininas.

— Namorada? Roupa de festa? Temos ótimos modelos!

— Não. Roupas confortáveis. Delicadas. Ela é jovem. E simples. Disse, pensando nela. Mesmo quando rebelde, era gentil.

A vendedora mostrou diversas peças. Ele escolheu vestidos, saias, blusas e sapatos que combinavam.

— Também preciso de roupas íntimas e produtos de higiene e beleza. Falou, afastando-se para fazer uma ligação.

A atendente reuniu tudo com cuidado. Seria sua maior venda do mês.

Ficou curiosa: para quem seriam tantos mimos? Nunca ouvira falar que Glauco estivesse com alguém desde Sofia.

Com a ajuda das colegas, a vendedora acomodou cuidadosamente as sacolas no porta-malas do Bentley. Glauco agradeceu com uma bo