171- "Não serve. Quero esta!"
Divididos em dois carros discretos, seguiram pelas estradas que ligavam o aeroporto à cidade. Castelldefels parecia pacata sob o sol da manhã, mas Glauco não se deixava enganar. Mantinha o celular em mãos, recebendo atualizações constantes da equipe de TI.
— Quero tudo sobre Massimo Fabbri e Giorgio. Ordenou. — Endereços, rotinas, plantas das casas... lugares que frequentam. Nada pode escapar.
No carro à frente, Laerte permanecia em silêncio, o maxilar travado. Pérez, algemado ao lado de um dos seguranças, tremia a cada curva. Já sabia que não era mais senhor do próprio destino.
Assim que chegaram à cidade, um dos homens de Glauco foi até uma imobiliária local e conseguiu alugar uma casa mobiliada em uma rua tranquila. O grupo se instalou rapidamente: distribuíram armas, laptops e rádios de comunicação pela sala, que em minutos se transformou em um quartel improvisado.
Glauco, sempre meticuloso, distribuiu as tarefas:
— Dois homens na vigilância da casa de Giorgio. Quero fotos, horári