Danilo ergueu os olhos, encarando Sofia com sarcasmo.
— É isso mesmo... Disse, com um meio sorriso. — Não sou filho do pai de Glauco. Minha mãe o enganou, dizendo que eu era. Na verdade, sou filho de um dos seguranças da boate... do seu pai.
Voltou-se para Glauco, a voz agora mais firme:
— Ele me criava como filho, sempre me visitava e tratava minha mãe muito bem... até que sua mãe adoeceu. Depois que ela morreu, ele passou a ter outras mulheres e abandonou a minha mãe. Mesmo assim, fui criado em um colégio na Suíça, viajava com ele para todo lado. Foi em uma dessas viagens, em Malta, que conheci Sofia e a ganância dela. Quando me contou seus planos, eu nem hesitei. Afinal, meu pai era apenas um segurança...
— Como você pôde me enganar assim?! Sofia gritou, os olhos faiscando de ódio.
Danilo riu, debochado:
— Kkkk... querida, você quis ser enganada. Quem em sã consciência mataria o próprio pai, vivendo já na riqueza? Você achou que eu faria isso por você? Não. Eu fiz por mim. Porque,