Glauco riu ao ouvir o irmão. Era justo que ele castigasse o anfitrião, depois de tudo que fizera com ele, com seus homens, com Natália, Amália e tantas outras mulheres que sofreram por conta da cumplicidade dele.
— Alguma novidade? Perguntou por fim.
Laerte não hesitou:
— Tudo indica que você tem mais um irmão… e talvez esse seja o motivo pelo qual Danilo se aproximou de nós.
Glauco ficou em silêncio por alguns segundos. Depois de ter visto aquela foto, não poderia negar: Danilo lembrava demais seu pai.
— Eu já imaginava… Murmurou. — Mas o que mais ele te contou?
— Ainda não cheguei nele. — Laerte parecia se divertir com a espera. — Primeiro, tenho Damiano. E ele será o último. Não tenho pressa… mas não se preocupe: será bem tratado na sua ausência.
— Não o mate. Pediu Glauco em tom firme.
— Certo. Vou esperar você chegar. Mas há mais uma coisa… Laerte fez uma pausa proposital, o barulho metálico ecoando ao fundo. — Ele estava com nosso pai naquele iate que explodiu.
Glauco se endire