Fátima, sem imaginar o que se passava na cabeça de Amália, estendeu-lhe a mão e a ajudou a se levantar.

Amália agradeceu com um leve aceno e um olhar cheio de gratidão.

— Descanse um pouco. Deixei o café na mesa. Quando estiver melhor, desça e tome. Disse Fátima com doçura.

— Não… eu vou ajudá-los. Não posso ficar aqui sem fazer nada… Murmurou Amália.

— Deixe de bobagem! Fátima interrompeu, dando-lhe uns tapinhas carinhosos no ombro antes de sair.

Amália ficou sozinha. O estômago havia se acalmado. Tomou um banho, vestiu uma roupa confortável e passou pela cozinha. Pegou discretamente um pãozinho, comeu com um pouco de suco e, em seguida, ajeitou a mesa, como se fosse apenas mais uma tarefa. Mas, assim que encontrou oportunidade, saiu rápido, sem ser vista.

Com o pouco dinheiro que Henrico lhe dera, dirigiu-se até uma farmácia. Teve dificuldade para se comunicar na língua local, mas conseguiu, depois de alguns gestos e insistência, comprar o teste de gravidez. O coração disparava enqu