149-"Não tem nem graça."

Glauco, em Salerno, embarcava para Palermo. A ansiedade o corroía, e Paolo não escondia a preocupação. Já era noite, o que Glauco conseguiria descobrir em Palermo àquela hora?

Não disse nada, apenas permaneceu ao lado dele, observando sua inquietação. Poucas vezes vira o amigo assim. Na verdade, nunca. Já o tinha visto furioso, depois perdido, e mais tarde fechado em si mesmo quando Sofia desapareceu. Mas desse jeito, como agora, era inédito.

Em Palermo, assim que desembarcaram, a primeira atitude de Glauco foi seguir direto para o terminal rodoviário e ferroviário. Exigiu acesso às imagens das câmeras, mas não encontrou nada que ajudasse.

Sem rumo, vagava pelas ruas quando o telefone vibrou em seu bolso. Era uma chamada inesperada.

— Glauco? A voz feminina soou firme e direta.

— Sim.

— Fanny, é um prazer falar com você. Bryan me disse que precisa de ajuda.

Glauco respirou fundo.

— Preciso sim. Procuro alguém que, ao que tudo indica, veio para Palermo.

— Esta é a minha área, até N
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