Glauco, em Salerno, embarcava para Palermo. A ansiedade o corroía, e Paolo não escondia a preocupação. Já era noite, o que Glauco conseguiria descobrir em Palermo àquela hora?
Não disse nada, apenas permaneceu ao lado dele, observando sua inquietação. Poucas vezes vira o amigo assim. Na verdade, nunca. Já o tinha visto furioso, depois perdido, e mais tarde fechado em si mesmo quando Sofia desapareceu. Mas desse jeito, como agora, era inédito.
Em Palermo, assim que desembarcaram, a primeira atitude de Glauco foi seguir direto para o terminal rodoviário e ferroviário. Exigiu acesso às imagens das câmeras, mas não encontrou nada que ajudasse.
Sem rumo, vagava pelas ruas quando o telefone vibrou em seu bolso. Era uma chamada inesperada.
— Glauco? A voz feminina soou firme e direta.
— Sim.
— Fanny, é um prazer falar com você. Bryan me disse que precisa de ajuda.
Glauco respirou fundo.
— Preciso sim. Procuro alguém que, ao que tudo indica, veio para Palermo.
— Esta é a minha área, até N