Glauco deixou Carlos e os outros para trás. Saiu do galpão e, já dentro do carro, ligou para seu informante mais confiável.
— Quero tudo o que conseguir sobre Amália Persson, seus pais, onde nasceram, onde moravam, se ainda têm algum parente vivo. E encontre esse tal de Fred. É o único nome que temos, mas já é alguma coisa.
Do outro lado da linha, o homem apenas respondeu com um curto “Deixa comigo”, antes de desligar.
No fim daquela tarde, Glauco recebeu novas informações. O informante havia enviado fotos antigas da família Persson, datas de nascimento, certidões digitalizadas, registros de residência em Estocolmo e Kiruna, tudo o que seria necessário para reconstruir oficialmente a identidade de Amália e providenciar novos documentos para ela.
— Devo comunicar à polícia? Perguntou o informante por mensagem de voz.
Glauco respondeu quase de imediato:
— Ainda não. Não sabemos quem é esse tal de Fred, nem se ele está morto ou vivo. Se for perigoso e tudo indica que é, pode tentar silen