Acordei com a sensação de não estar sozinha.
Virei devagar e levei um susto — ele estava ali.
Salvatore.
Sentado na beira da minha cama, sem camisa, com uma venda preta.
O peito nu dele subia e descia devagar, como se ele estivesse ali há um tempo. O olhar fixo em mim. Silencioso. Intenso.
— Que... que tá fazendo aqui? — perguntei, a voz ainda rouca de sono.
Ele não respondeu. Só levantou a venda na altura dos olhos.
— Senta aqui — disse, apontando pro chão, bem na frente dele. — Ajoelhada.
— O quê?
— Eu falei. Ajoelha.
Fiquei parada, confusa. Meio assustada, meio... elétrica por dentro. Meu corpo inteiro despertando de um jeito que não era só por causa da surpresa.
— Por quê?
Ele franziu a testa. O tom mudou na hora.
— Você não tá em posição de questionar nada, Giulia. Não comigo. Não aqui.
As palavras bateram direto no estômago.
Engoli seco.
Ele estava sério. Completamente no controle.
— Agora — disse mais uma vez, firme.
Respirei fundo. Me levantei devagar da cama e, hesitante, desci até o chão.
Ajoelhei na frente dele. Os olhos fixos nos dele. O coração a mil.
Ele passou os dedos pela venda, como se testasse o tecido.
— Sabe o que mais me fascina em você, bambina?
Balancei a cabeça devagar, sem coragem de falar.
— Você tem fogo. Mas não sabe o que fazer com ele.
Ele se inclinou, devagar, o rosto a centímetros do meu.
— Eu sei.
E então, com toda calma do mundo, ele passou a venda pelos meus olhos e amarrou atrás da minha cabeça.
Salvatore
Senti o corpo de Giulia tremer sob minhas mãos quando amarrei a venda em seus olhos. Ela estava com medo, mas também podia sentir a excitação emanando dela em ondas. Era uma combinação intoxicante.
Passei o polegar pelos lábios macios dela, sentindo-os se abrirem ligeiramente sob meu toque. Ela suspirou, e o som ecoou em meus ouvidos como uma música doce.
— Vai ser um prazer tirar sua virgindade, Giulia — murmurei, a voz rouca de desejo. — Vou mostrar a você lugares em seu corpo que nem sabia que existiam.
Levantei-a pela cintura, puxando-a para perto. Ela se deixou guiar, confiante em meus braços, mesmo que não pudesse me ver.
Com cuidado, tirei seu baby-doll por cima da cabeça, revelando a pele macia e a renda do sutiã. Ela estava adoravelmente vulnerável, e eu senti meu membro pulsar em resposta.
— Você é linda, Giulia — sussurrei contra a pele do pescoço dela, sentindo o cheiro doce de seu perfume. — Vou cuidar bem de você hoje à noite.
Deixei meus dedos traçarem a curva de seus seios, descendo pela cintura estreita, parando na beira da calcinha. Ela estava tremendo, a respiração acelerada.
— Você está confortável, bambina? — perguntei, querendo ter certeza de que ela estava pronta para o que viria a seguir. — Diga-me se precisar de qualquer coisa. Sou eu quem manda... mas também sou eu quem cuidará de você do jeito que merece. Confia em mim, Giulia?
Senti o corpo de Giulia tremer ligeiramente em meus braços quando ela sussurrou um "sim" trêmulo. Fiquei feliz por ela confiar em mim, por saber que eu cuidaria dela da maneira certa.
— Não se preocupe, bambina — sussurrei em seu ouvido, os lábios roçando de leve na pele macia. — Ainda não vou deflorar você. Primeiro, quero explorar cada centímetro do seu lindo corpo, querida.
Subi as mãos pelas curvas suaves dos braços dela, sentindo a textura da pele sob minhas pontas dos dedos. Cheguei aos ombros, que eram delicados e vulneráveis sob a minha mão firme.
Então, com um movimento rápido, tirei o sutiã dela. O tecido deslizou por seus braços e caiu no chão, revelando a pele nua e os seios fartos. Eles eram perfeitos, com mamilos rosados que já começavam a enrijecer sob meu olhar intenso.
— Você é uma obra de arte, Giulia — murmurei, admirando cada curva e vale.
Passei os polegares pelos mamilos dela, sentindo-os endurecer ainda mais sob meu toque. Ela arquejou, e o som enviou uma onda de desejo por minha espinha.
— Diga-me, bambina — rosnei, a voz rouca de desejo. — Alguém já chupou esses mamilos perfeitos? Já passou a língua por eles, provocando você até que não aguentasse mais de desejo?
Ela balançou a cabeça, o cabelo castanho balançando em volta dos ombros nus.
— Não... não, eu nunca... — ela gaguejou, a voz trêmula. — Você é o primeiro homem a me toque assim, Salvatore. Nunca deixei ninguém... fazer essas coisas comigo antes.
Senti um sorriso satisfeito se espalhar em meu rosto ao ouvir suas palavras. Ela era minha.
— Você é uma verdadeira pérola, Giulia — murmurei, a voz rouca de desejo. — Uma pérola pura e intocada, pronta para eu desfrutar.
Inclinei-me e capturei um mamilo rosado na boca, sugando com força. Ela arquejou, o corpo inteiro tremendo em meus braços quando sentiu minha língua circular o botão sensível.
Ela gemeu, as mãos voando para meu cabelo, puxando-o instintivamente.
Continuei chupando e mordiscando, alternando entre os dois mamilos, certificando-me de dar a mesma atenção a ambos. Ela estava ficando cada vez mais agitada em meus braços, os gemidos ficando mais altos e mais frequentes.
— Shhh, relaxe — sussurrei contra a pele macia do seio dela, a voz vibrando contra sua carne sensível.
Minha mão deslizou pela barriga dela, os dedos traçando a curva do osso do quadril. Ela estava tremendo, o corpo inteiro tenso de uma nova sensação.
— Você é tão sensível — murmurei, impressionado. — Tão receptiva ao meu toque. Isso é excitante, Giulia. Muito excitante.
Levei a mão até a barra da calcinha dela, os dedos roçando a renda. Ela estava ficando cada vez mais úmida, e eu podia sentir o calor emanando do centro do seu desejo.
— Você está tão molhada, não está? — perguntei, a voz rouca. — Tão pronta para eu te toque aqui também?
Ela assentiu, mordendo o lábio inferior com força. Eu sorri, um sorriso predatório e cheio de desejo.
— Ainda não — disse, afastando a mão. — Ainda não vou te tocar aí. Ainda não. Ainda tenho muito o que explorar primeiro...
Continuei explorando cada centímetro do corpo macio de Giulia, minhas mãos percorrendo as curvas sedosas de suas coxas, subindo pelas costas, sentindo a pele arrepiante sob meu toque.
— Você é tão macia — murmurei contra a pele dela, os lábios roçando de leve em sua orelha. — Tão perfeita em todos os lugares.
Lambi a beirada da orelha dela, sentindo-a estremecer em meus braços. Ela estava ficando cada vez mais sensível ao meu toque, e eu adorava cada segundo disso.
Ela suspirava, estava gostando.
Sorri contra sua pele, as mãos deslizando de volta para os seios fartos. Esfreguei os mamilos já enrijecidos com os polegares, sentindo-os ficarem ainda mais duros sob meu toque.
Passei a língua pelo lábio inferior dela, sentindo o gosto doce. Ela estava ficando cada vez mais corada, o rubor se espalhando pelo pescoço e rosto.
— Você está corada, bambina — provoquei com uma voz rouca. — Não precisa ter vergonha. Você é linda, e quero ver cada reação sua esta noite.
Chupei o lábio inferior com força, antes de afastar-me. Então, com um movimento rápido, tirei a venda dos olhos dela. Ela piscou, ajustando-se à luz do quarto.
— Prepare-se para uma noite cheia de prazer, querida — disse com um sorriso malicioso. — Uma noite que nunca esquecerá.
Com isso, saí do quarto, deixando-a sozinha com seus pensamentos e desejo. Ela não tinha ideia do que ainda estava por vir, mas logo descobriria o quão intenso poderia ser o toque de um homem como eu. Logo ela aprenderia o quão gostoso era ser desejada, ser adorada, ser amada por mim. Logo ela aprenderia que pertencia a mim, corpo e alma. E eu ia garantir que nunca esquecesse. Nunca.