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Eu já estava rendida.

Giulia

Já pela noite

A água quente escorria pelas minhas costas como se quisesse apagar o que tinha acontecido... mas não dava. O corpo não esquecia.

Meus lábios ainda ardiam. Não de dor — de lembrança.

Salvatore tinha me deixado nua de um jeito que nenhuma roupa podia esconder.

Não tirou minha virgindade. Mas me despiu inteira. Me tocou como se soubesse exatamente até onde podia ir sem me quebrar… mas deixando claro que, quando decidisse ir além, seria no tempo dele.

Saí do banho com a pele ainda sensível. O roupão de seda colou no corpo quente e só aumentou aquela sensação de ser pele viva.

No closet, havia uma camisola pendurada. Sozinha. Como se tivesse sido colocada ali especialmente pra mim. Ou melhor... por ele.

Toquei o tecido com hesitação. Era leve, quase transparente. Um tom entre o rosé e o champanhe. Alças finas. Curta, grudando no quadril.

Era o tipo de peça feita pra provocar. E eu sabia disso. E mesmo assim... vesti.

Sem calcinha. Sem sutiã. Só a camisola e o arrepio constante de estar sendo observada — mesmo que estivesse sozinha.

Voltei pro quarto e sentei na cama.

As pernas cruzadas, as mãos inquietas no colo, o cabelo ainda um pouco úmido.

A ansiedade era uma coisa viva dentro do peito. Como se eu estivesse esperando algo... alguém.

Ele.

E o pior era admitir que eu queria.

Queria aquele olhar. Queria a boca dele de novo no meu pescoço, nas minhas coxas, nas minhas costelas. Queria me sentir dele.

E isso... isso me deixava confusa.

Porque significava que talvez tudo aquilo fosse mais fácil do que eu imaginava.

Talvez me render fosse a parte mais simples. Tornaria minha situação mais fácil.

A porta se abriu devagar.

O relógio na parede marcava quase meia-noite.

Eu me virei na mesma hora.

Salvatore estava ali. De novo. Como se nunca tivesse ido embora.

Mas agora, com o rosto mais sombrio. Os olhos mais intensos. E a camisa... desabotoada.

O silêncio dele dizia tudo antes mesmo de qualquer palavra sair.

Ele me olhou devagar, de cima a baixo, como se estivesse avaliando uma obra feita por ele mesmo.

— Bella. — A voz saiu baixa. Grave. Quase um elogio. Quase uma sentença.

Fiquei de pé sem pensar, mas ele levantou uma mão, mandando que eu permanecesse sentada.

Obedeci. A garganta seca. As mãos frias.

Ele caminhou até mim, com aquele passo calmo que sempre fazia meu estômago virar.

— Hoje... — ele começou, parando bem à minha frente. — Hoje você vai entender o que significa ser minha.

Meu coração deu um salto.

Ele não gritava. Não forçava. Ele apenas dizia. E eu acreditava.

— Por quê agora? — perguntei, quase num sussurro.

Salvatore se inclinou, passando o dedo pelo meu ombro, descendo devagar pela alça da camisola.

— Porque agora você não tem mais dúvida. — Ele encostou os lábios na minha têmpora, murmurando contra a pele. — E o seu corpo... já me chama.

Fechei os olhos por um segundo. Era verdade.

Eu o desejava.

Com medo. Com confusão. Mas com vontade.

Ele se afastou só um pouco. Olhou nos meus olhos. Caminhou até a poltrona no canto do quarto e tirou sua camisa.

Ele me olhou de um jeito que me fez prender a respiração.

Seus olhos escorriam por mim, devagar, como se quisessem memorizar cada curva do meu corpo por baixo da camisola fina. Aquela camisola que ele tinha mandado deixar — leve, quase transparente, feita pra provocar. Eu estava tremendo por dentro. Mas não era só medo.

Era ele.

— Venha aqui, Giulia — ele disse. A voz rouca, baixa. Um comando.

Minhas pernas pareceram hesitar por um segundo antes de me obedecer. Me levantei devagar, sentindo o tecido deslizar contra a pele. Cada passo em direção a ele me deixava mais consciente do meu próprio corpo. Do olhar dele. Do que estava prestes a acontecer.

Parei diante dele, o coração batendo alto demais, como se meu peito fosse pequeno demais pra tanta coisa acontecendo dentro de mim.

— Agora... — ele começou, a voz ainda mais grave. — Quero que você tire essa camisola... lentamente. Quero ver cada centímetro do seu corpo sendo revelado para mim.

Engoli em seco. Senti meu rosto queimar.

Mas não recuei.

Minhas mãos tremiam enquanto puxavam a alça fina do ombro. Ela deslizou até meu braço, devagar, quase como se soubesse que estava sendo observada. A outra alça seguiu o mesmo caminho, e o tecido escorregou até os meus cotovelos, revelando aos poucos meus seios por trás do pano fino.

— Isso, assim... — ele murmurou, e minha pele se arrepiou inteira. — Você é tão bela, Giulia. Tão perfeita...

A camisola caiu pelos meus braços, passando pelos pulsos até tocar o chão.

Fiquei ali, de pé, vulnerável. Sentindo o ar frio contra minha pele quente. O cabelo úmido colado no pescoço, nos ombros. Meus olhos buscaram os dele, e o que encontrei me deixou ainda mais entregue: desejo puro. Intenso. Sem controle.

— Agora... — ele disse, a voz quase quebrada de tanto desejo — venha aqui e sente no meu colo. Quero sentir seu corpo nu contra o meu.

Meu corpo foi antes da minha mente. Como se algo dentro de mim já tivesse escolhido. Como se meu medo tivesse se curvado ao toque dele, ao jeito como ele me fazia sentir... como dele.

Sentei-me no colo dele, sentindo o calor emanando de seu corpo musculoso. Seu olhar intenso me deixava tão nervosa e tão excitada ao mesmo tempo. Eu podia sentir cada centímetro do corpo dele pressionado contra o meu, e isso me deixava louca de desejo.

Ele começou a passar a mão pelos meus seios, os dedos percorrendo a pele sensível até encontrar os mamilos já enrijecidos. Eu suspirei quando ele os agarrou, apertando com uma força que me fez arquejar.

— Você é tão linda, Giulia — ele murmurou, a voz rouca de desejo. — Tão perfeita em todos os lugares.

Senti meu corpo inteiro estremecer quando ele se inclinou e capturou um mamilo na boca, sugando com força. Eu não pude evitar um gemido alto ao sentir a língua quente dele circular o botão sensível, enviando ondas de prazer por todo o meu corpo.

Ele continuou a sugar e mordiscar meus seios, alternando entre eles, certificando-se de dar a mesma atenção a ambos. Eu estava ficando cada vez mais agitada em seu colo, o desejo crescendo rapidamente dentro de mim.

— Você gosta disso, não gosta? — ele sussurrou contra a pele macia do seio, a voz vibrando contra minha carne sensível. — Gosta da minha boca em você?

— Sim... — suspirei, sem fôlego. — Sim, eu gosto...

Ele sorriu, um sorriso malicioso e cheio de desejo. Então, com um movimento rápido, ele capturou meus lábios nos dele, me beijando com uma paixão intensamente ardente.

Senti meu corpo inteiro derreter naquele beijo, minhas mãos se enroscando nos cabelos dele, puxando com força. Nossos lábios se moviam juntos em uma dança ardente e apaixonada, nossas línguas se enroscando em uma batalha por domínio.

Eu nunca tinha sido beijada assim antes. Nunca tinha sentido alguém me beijar com tanta paixão, tanto desejo.

Os lábios dele colavam nos meus com uma urgência que fazia meu corpo inteiro tremer. O beijo era quente, intenso, faminto. As mãos dele deslizavam por mim como se quisessem decorar cada pedaço da minha pele. Eu mal conseguia respirar. Minhas mãos puxavam os cabelos dele, me agarrando como se o mundo fosse acabar se ele parasse.

Mas então, do nada, ele me empurrou.

Não com violência, mas com firmeza suficiente pra me fazer recuar e cair sentada. Meu coração disparou. O desejo dele era um furacão, e eu estava presa no olho da tempestade.

Ele ficou de pé, me encarando. O olhar escuro. Fixo. Cheio de uma fome que me deixava sem ar.

— Ajoelhe-se — ele disse. Não era um pedido. Era uma ordem. Baixa, rouca. Inquestionável.

Hesitei por um segundo. O rosto queimando, o corpo tremendo. Mas me ajoelhei.

Abaixei os olhos, sentindo o chão frio sob os joelhos. Minha respiração vinha curta, rápida. Eu podia vê-lo ali, à minha frente, tão perto… e tão dono de tudo naquele momento.

— Agora… — ele continuou, com um sorriso perigoso. — Quero que você tire minha calça e cueca. Quero ver você me provocando do jeito que sabe fazer tão bem.

Engoli em seco. Minhas mãos subiram devagar, tocando o botão da calça dele. Desabotoei. Depois deslizei o zíper, sentindo o tecido ceder. O volume já marcava forte dentro da cueca. Tão evidente. Tão pulsante.

Meu coração martelava no peito quando puxei o elástico. Meu rosto esquentou, minhas mãos tremiam. Mas eu não parei. O membro dele saltou livre, duro, pronto, como se me esperasse desde sempre.

Fiquei ali, ajoelhada, sentindo o olhar dele pesado sobre mim. E o meu… bem, eu também não consegui parar de olhar.

Ele era lindo. Forte. Imponente. E meu corpo inteiro reagia só de estar tão perto dele daquele jeito. Desejando. Sem querer, sem poder evitar.

Levantei os olhos. Encontrei os dele. E quando vi aquele brilho de desejo escuro e intenso me encarando de volta, quase esqueci de respirar.

— Agora… — ele disse, a voz rouca, quase um gemido contido. — Quero que você me toque. Quero sentir suas mãos em mim.

Meus dedos se moveram devagar, como se cada gesto fosse uma confissão. E talvez fosse. Porque, ali, de joelhos, com ele nu na minha frente, com meu corpo em chamas e a alma tremendo... eu sabia.

Eu já estava rendida.

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