Vai, princesa... - Serena e Giovanni
O cheiro do vinho ainda estava no ar quando Giovanni me puxou de repente, seus dedos fortes fechando em torno do meu pulso como uma algema. Eu mal tive tempo de protestar antes que ele me virasse de costas e — num movimento brusco — me jogasse sobre o ombro, como se eu fosse um troféu, um saque conquistado.
— Giovanni! Solta, seu...
Um tapa forte cortou o ar, seguido pela ardência na minha bunda, que ficou latejando sob o vestido leve.
— Você já sabe a quem pertence, Serena. — ele rosnou, a voz grossa de pura posse. — E hoje vou te lembrar.
Meu coração disparou, uma mistura de revolta e desejo queimando nas minhas veias. Ele começou a caminhar, cada passo firme em direção à mansão, enquanto eu me debatia só para manter as aparências — mas sabia muito bem que, no fundo, queria cada segundo daquilo.
O corredor do segundo andar estava silencioso, só o som da minha respiração acelerada e dos passos pesados dele ecoando. Quando ele chutou a porta do meu quarto aberta e me jogou na cama, já