Noah se viu sem saída. Seu avô exige que, para lhe dar a cadeira de CEO, ele precise estar casado. Ao saber que seu irmão está noivo, ele se desespera e pede a primeira mulher que vê em casamento. Olivia é a camareira do hotel e, em uma noite de baile de máscaras, acaba tendo um encontro inesperado com Noah Carter, algo que ela decide guardar para si. Nunca contou a ninguém que foi ela a moça pela qual ele se encantou. Porém, até que em uma manhã o bilionário decide pedir sua mão em casamento. Nesse livro, há um pedido inesperado, uma mocinha incontrolável e um bilionário que acha que é incapaz de se apaixonar. “Você até pode enganar a todos, mas nunca conseguirá enganar seu coração.” Noah se viu sem saída. Seu avô exige que, para lhe dar a cadeira de CEO, ele precise estar casado. Ao saber que seu irmão está noivo, ele se desespera e pede a primeira mulher que vê em casamento. Olivia é a camareira do hotel e, em uma noite de baile de máscaras, acaba tendo um encontro inesperado com Noah Carter, algo que ela decide guardar para si. Nunca contou a ninguém que foi ela a moça pela qual ele se encantou. Porém, até que em uma manhã o bilionário decide pedir sua mão em casamento. Nesse livro, há um pedido inesperado, uma mocinha incontrolável e um bilionário que acha que é incapaz de se apaixonar. “Você até pode enganar a todos, mas nunca conseguirá enganar seu coração.”
Ler maisOlíviaAssenti, o peso de suas palavras me ancorando à realidade. Não era amor. Era estratégia. Ainda assim, segurei seu braço, sentindo o calor de sua pele através do terno, e descemos para o restaurante.O salão principal do hotel era um espetáculo: lustres de cristal lançavam luzes douradas sobre as mesas cobertas com toalhas brancas, o tilintar de taças e talheres misturando-se ao murmúrio dos hóspedes. Cairo havia organizado uma mesa longa no centro, decorada com velas e flores brancas, um palco perfeito para o que estava por vir. Senti um frio na barriga ao ver Christine, Luana e Catarina já sentadas, seus olhos nos seguindo como falcões. Christine estava rígida, o vestido preto destacando sua postura de rainha, enquanto Luana sussurrava algo para Catarina, que segurava o celular, os dedos digitando rapidamente. Maya, ao lado de Cairo, sorria para mim, um brilho de cumplicidade nos olhos, como se soubesse o que estava por vir.— O jantar será servido em breve. — Cairo anunciou,
OliviaNoah colocou as sacolas de roupas no canto da suíte, o papel brilhante refletindo a luz suave do abajur. A sala era um contraste com o caos da minha manhã: móveis de couro polido, uma mesa de mogno com um decanter de uísque, e janelas amplas que emolduravam o horizonte de Chicago, as luzes da cidade piscando contra o céu crepuscular. Ele abriu a caixa do celular novo — um modelo elegante, com tela brilhante — e o entregou para mim, os dedos roçando os meus por um instante, enviando um arrepio inesperado pela minha espinha.— Ande com ele. — Disse, a voz firme, mas com um toque de gentileza. — Temos que decidir sobre o casamento. Pensei em algo rápido, impulsivo, como dois apaixonados que não aguentaram esperar. Podemos usar o fato de você ter sido expulsa de casa por minha causa.Suas palavras me acertaram como um vento frio. Não era um conto de fadas. Noah não estava apaixonado por mim, e eu sabia disso desde o início. Ele fingia tão bem — o sorriso confiante, os olhares inten
OlíviaDesci ao térreo do hotel, o burburinho dos hóspedes misturando-se ao tilintar de copos e talheres na recepção. A cozinha era um caos vibrante: o vapor dos fogões subia em nuvens, o cheiro de alho, manjericão e pão fresco pairando no ar, e o som de panelas sendo empilhadas ecoava como uma sinfonia. Encontrei Cairo no canto, verificando uma lista de suprimentos, seu avental branco manchado de molho de tomate, os óculos tortos no nariz. Ele ergueu o olhar e viu o band-aid na minha testa, o sangue seco ainda visível sob a luz fluorescente.— Isso é sangue? — Sua voz era grave, cheia de uma raiva contida. Ele largou a prancheta e correu até mim, os olhos escuros examinando meu rosto. — O que aquela mulher fez com você, Olivia?Sem pensar, joguei-me em seus braços, deixando que ele me envolvesse como fazia quando eu era criança, chorando pela perda da minha mãe. — Nunca mais. — Murmurei, a voz embargada contra seu ombro. — Ela nunca mais vai me tocar.— O que aconteceu, menina? — Cai
OliviaPedi a Noah que deixasse as sacolas no carro, o peso das compras — vestidos caros, sapatos que eu nunca sonharia comprar, um celular que parecia de outro mundo — insignificante diante da inquietação que apertava meu peito. Não estava fazendo nada de errado, mas cada passo em direção à casa de Christine me fazia sentir como se estivesse cruzando uma linha proibida, traindo o único lar que conheci, mesmo que ele nunca tenha sido meu de verdade. Subi as escadas de serviço do hotel, os sapatos de salto baixo, que Noah insistira para que eu usasse, clicando desconfortavelmente contra o concreto áspero, cada som ecoando como um lembrete da minha transformação. O vestido azul abraçava meu corpo, o tecido macio contrastando com o casaco caramelo que aquecia meus ombros contra o frio cortante de Chicago. Mas, mesmo com a nova aparência, eu me sentia vulnerável, como se o uniforme de camareira ainda fosse minha armadura. O corredor estreito cheirava a desinfetante, um que eu conhecia mel
NoahEsperei Olivia no estacionamento do hotel, o motor do meu Bentley ronronando baixo enquanto o sol de inverno pintava o céu de Chicago com tons de cinza. Ela disse que pediria demissão — ou pelo menos uns dias de folga — e me encontraria, mas cada minuto parecia uma eternidade. Tamborilei os dedos no volante, minha mente voltando ao sorriso tímido dela na suíte, à forma como seus olhos verdes brilharam quando assinamos o contrato. Algo nela me desarmava, e isso me incomodava mais do que eu queria admitir.Finalmente, a vi surgir pela porta lateral do hotel. Nada de uniforme ou touca de camareira. Em vez disso, uma calça jeans justa, uma blusa preta de lã e um casaco surrado que não escondiam sua beleza. Seus cabelos negros caíam soltos sobre os ombros, dançando com o vento frio. Ela olhou ao redor, claramente perdida, procurando meu carro. Acendi os faróis, e um sorriso aliviado iluminou seu rosto, tão genuíno que por um instante me lembrou a moça mascarada do baile — uma lembranç
OliviaAs borboletas no meu estômago ainda dançavam, mas agora com uma mistura de excitação e medo. Eu ia me casar com Noah Carter. Era como se uma bomba de glitter tivesse explodido na minha vida, brilhante e assustadora. Levantei-me da cama, ainda tonta com os acontecimentos de ontem. Se Noah cumprisse o acordo, logo eu teria uma aliança no dedo e, talvez, uma chance de escapar da sombra de Christine. Mas, enquanto amarrava os cabelos para vestir o uniforme, uma voz cortante atravessou a porta.— Olivia! — Christine gritou, e as borboletas murcharam, pesadas como chumbo.— Já estou indo! — Respondi, puxando o ar. Seja o que for que ela queria, não seria agradável. Tomei um banho rápido, vesti o uniforme de camareira e corri pelo corredor. Christine odiava esperar, e eu sabia o preço de irritá-la.Ao chegar à sala de jantar privativa do hotel, parei na porta, chocada. Noah estava lá, sentado à mesa, tomando café com Christine, Catarina e Luana. Elas o flanqueavam como leoas, cada uma
Último capítulo