Nicholas Preston é um homem de vinte e nove anos que vive atormentado por seu passado sombrio e pela perda trágica de sua primeira esposa. O fruto dessa união é a pequena Melissa, uma criança autista que sofre com a ausência da mãe e a tristeza profunda do pai que a cada dia que passa, se afunda ainda mais no alcool, nas drogas e na depressão. Bella é uma jovem de vinte e um anos que depois de sofrer várias tentativas de abuso do padrasto e uma traição por parte de seu namorado de longa data, Danny, fecha de vez seu coração, não acreditando mais no amor. Ela parte para a pequena cidade de Astoria a fim de esquecer seu passado turbulento, mas acaba se afundando ainda mais e passa a se prostituir para sobreviver. Ele está destruído. Ela está sem esperanças. O caminho desses dois jovens vão se cruzar e talvez, ainda exista uma cura para eles. O amor. Juntos, Nicholas e Bella vão descobrir o lado bom de viver.
Leer másNarrado por Nicholas Preston
— Nick, adorei todo o jantar. — minha esposa sussurrou no meu ouvido com uma voz sexy. Nos tinhamos ido jantar em um restaurante japonês, o preferido dela, e agora, estávamos voltando para casa de carro e eu, como sempre, estava no volante. Sophie nunca gostou mesmo de dirigir, principalmente quando tinha alguma crise de labirintite.
— Fico feliz que tenha gostado do jantar, querida. — ela deu um beijo na minha bochecha e eu sorri. Sophie é morena, magra e tem olhos e cabelos castanhos. Definitivamente, ela é uma linda mulher. — Coloque o cinto de segurança, por favor. — pedi, mas ela não me obedeceu. Sophie sempre odiou usar o cinto.
Estamos juntos há seis anos. Eu estava ficando com uma amiga da universidade, Victória, quando conheci a Sophie. Imediatamente, me encantei por ela. Ela era tão linda e cheia de vida que nossa paixão foi praticamente instantânea. Me separei da Vick e namoramos por dois meses. Foi quando ela descobriu a gravidez da Melissa, nossa única filha. Dias depois, eu a pedi em casamento com um lindo anel de diamantes. Depois de alguns meses, nos casamos e fomos morar na mansão dos Prestons, minha família adotiva.
— Não vejo a hora de chegar em casa, Nick. — ela deu um chupão no meu pescoço e por um momento, eu gemi e fechei os olhos. — Eu quero fazer tanta coisa com você quando chegarmos em casa. Você não tem ideia, querido. — ela disse toda maliciosa, mas logo me lembrei que estava ao volante.
— Se comporte, meu amor. Por favor. — pedi tentando me controlar.
Já tinha passado da meia-noite e a estrada estava deserta. Logo, uma chuva fina começou a cair, o que deixou a pista um pouco molhada. Por isso, resolvi dirigir com um pouco mais de cautela, tentando diminuir a velocidade. O problema é que a partir desse momento parecia que o carro não queria me obedecer. Quando olhei para o velocímetro, percebi que estávamos indo rápido demais. Estranho.
— Está bem, eu vou me controlar. Eu prometo! — ela sorriu e eu continuei olhando para o volante. Foi quando ela me roubou um selinho.
— Amor, para. É sério. — pedi de novo e nós dois sorrimos. Eu não conseguia mesmo ficar bravo com ela por muito tempo. — Acho que tem alguma coisa errada acontecendo com esse carro. — quando olhei novamente para frente, vi um caminhão desgovernado vindo em nossa direção. — Céus! — gritei sentindo meu coração disparar.
— Faça alguma coisa, Nicholas! Rápido! — ela pediu. Eu pisei no freio e tentei virar para a esquerda. — EU NÃO QUERO MORRER! O QUE ESTÁ ACONTECENDO? — perguntou apavorada. A cada segundo, o caminhão ficava mais próximo de nós.
— Eu não sei! O freio não está...
Eu não tive tempo de terminar a frase. Quando dei por mim, o caminhão já estava perto demais de nós dois, que gritamos com toda a força que nos restava. Senti uma dor muito forte na minha cabeça e um gosto de sangue na boca. De repente, tudo ficou escuro. Era o fim.
[...]
Mais um pesadelo. Quase todas as noites, é sempre a mesma coisa. Eu já não aguento mais acordar ao som dos gritos de minha esposa. Ela morreu tão jovem e por minha culpa. Com apenas vinte e sete anos, um ano atrás ela partiu desse mundo. Se eu tivesse prestado mais atenção na direção nada disso teria acontecido.
Allison, minha irmã, acha que o que aconteceu foi um assassinato, por conta da ausência de freios no carro. Mas as investigações da polícia não deram em nada e eu fiquei tão mal pela morte da minha mulher, que nem senti vontade de investigar mais a fundo.
Desde que Sophie se foi, nunca mais fui o mesmo. Meus dias, tardes e noites são sempre iguais. Uma rotina torturante e entediante. Levantei, tomei banho e fui para a empresa da família. Eu fico o dia inteiro lá e só volto a noite. O trabalho ocupa a minha mente. Mas sempre que vou dormir, os pesadelos vêem. Por isso, evito pegar no sono. Na madrugada, sempre saio para beber e depois transar com alguma prostituta. Foi o jeito que encontrei pra aplacar essa dor intensa que sinto em minha alma.
Quase não vejo minha filha, Melissa. Uma linda garotinha de sete anos de idade. Melissa é muito especial. Eu a amo muito e tenho vontade de passar mais tempo com ela, porém, eu não estou preparado para isso. Não ainda. Ando muito triste, desanimado e não gosto que ela me veja assim. Acredito que no fundo a minha presença pode até fazer mal à ela.
Ultimamente, minha família anda pedindo que eu vá a um psiquiatra. Dizem que eu tenho depressão. No fundo, eu acredito que eu possa mesmo ter isso, mas não quero me tratar. Não iria adiantar mesmo. Eu estou condenado a viver no fundo do poço até que meu coração pare de bater.
— Você quer arrumar uma babá para minha filha? E quer que eu vá me tratar com um psicólogo? — eu estava na sala da empresa da minha família, a Preston Holding, assinando alguns papéis quando meu pai adotivo, Christopher, entrou na minha sala com essas ideias estranhas.
— Sim, Nicholas. Você quase não vê sua própria filha. Você sabe do autismo dela. Ela é uma criança que precisa de cuidados adequados. — meu pai disse se sentando a minha frente. Ele estava muito sério. — Até quando você vai viver assim? Você precisa reagir, filho. A Sophie se foi, mas você ficou. E tem uma filha para criar ainda. Você é jovem, não tem nem trinta anos. Deve recomeçar sua vida. — aconselhou-me.
— Eu sei. — concordei cabisbaixo. — Mas eu não tenho forças para continuar. — me segurei para não chorar, enquanto passava a mão na minha barba por fazer.
— Procure forças em nós, somos sua família. Só queremos ajudar você. Olhe para mim, Nicholas. — obedeci e o olhei. — Faça um tratamento, filho. Eu tenho certeza que isso vai te ajudar a se levantar.
— Está bem, Christopher. — concordei. Ao lado de minha irmã biológica, fui adotado na adolescência por ele e por minha mãe, Ellie. Talvez por ter sido adotado com uma idade mais avançada, não consigo chama-los de pai ou de mãe. Ou talvez porque eu e Allison convivemos pouco mais de dez anos com nossos pais verdadeiros. Tenho muitas lembranças deles. Boas lembranças. De qualquer forma, amo meus pais adotivos e os respeito muito. Sou grato por tudo que eles fizeram a mim e pela minha irmã durante todos esses anos.
— Você vai se tratar? — ele indagou abrindo um sorriso.
— Sim. — concordei e ele deu um sorriso ainda mais aberto. Aceitei o tratamento apenas para ele me deixar em paz mesmo, mas não sei se pretendo levar essa ideia adiante.
— Obrigado filho. — ele foi até mim e me abraçou e eu retribui o carinho, é claro.
— Mas e essa história de babá? — Me afastei e voltei a me sentar.
— Filho — ele passou a mão por seus cabelos loiros. — A Ellie, sua mãe, acha que vai ser ótimo para a educação da menina, já que ela está sem uma figura materna de autoridade. Ellie faz o que pode, mas ela é professora e também tem que cuidar de seus alunos. A Melissa precisa de alguém para ensinar as coisas da vida. E também, enquanto você se recupera ter uma babá seria uma ótima ideia na nossa opinião. O que acha?
— Colocar uma desconhecida para cuidar da minha filha me parece complicado. — cocei minha cabeça. — Mas se é para o bem dela e vocês acreditam que pode ser a melhor solução, eu aceito. — ele sorriu novamente. — Espero que pelo menos, consigamos encontrar uma pessoa boa e de confiança para esta importante tarefa. — conclui respirando profundamente.
(...)
— Papai? Eu estava deitado na minha cama lendo um livro quando vi a porta se abrindo e minha filha entrando no meu quarto.
Melissa é linda. Ela tem os olhos claros e os cabelos castanhos e ondulados como os de sua mãe. Parece uma princesa de verdade. A minha princesa. Ela possui autismo, que foi diagnosticado há dois anos.
— Oi filha. — fechei o livro e o coloquei sobre o criado-mudo. — Vem cá. — ela subiu na cama e foi para o meu colo.
Ela ficou batendo o dedo indicador repetidas vezes na minha bochecha, até que resolveu falar.
— Papai, por que o senhor não sorri? — me perguntou e eu engoli em seco. — Desde que a mamãe foi para o céu, o senhor não sorri. — constatou parecendo triste.
— Filha. — a abracei. — É que o papai sente muito a falta da mamãe. — expliquei e ela nada respondeu, apenas fechou os olhos e se aconchegou no meu colo.
— Eu também sinto muito a falta dela, papai. — murmurou adormecendo nos meus braços.
Ela sempre foi uma criança de poucas palavras. Quando percebi que Mel tinha adormecido, a peguei no colo, a levei para seu quarto e a cobri com um cobertor da Elsa do Frozen, personagem favorita dela. Em seguida, voltei ao meu quarto e tentei dormir, já preparado para mais uma noite de pesadelos.
(...)
Não consegui dormir. Assim que eu fechava os olhos, o rosto de Sophie surgia em minha mente. Isso me perturba tanto. Então, me levantei, tirei meu pijama e comecei a me vestir, colocando uma camisa branca, uma calça social preta e um terno preto. Coloquei meus sapatos, peguei minha carteira e as chaves do carro. Em seguida, saí do quarto.
Eu acho que todos estão dormindo, pois a casa está muito quieta. O único barulho que consigo ouvir são dos meus próprios passos. Normal, afinal, ainda está de madrugada. Suspirei e desci as escadas até a sala de estar onde resolvi acender um cigarro. Mais um vício adquirido depois da perda da Sophie. Peguei o maço de cigarros nas mãos, meu isqueiro e o acendi. Em seguida, dou a primeira tragada. Sai fumando até a garagem. Peguei meu carro e dirigi pelas ruas de Astoria. Fui até o bar mais próximo, um que fica aberto vinte e quatro horas por dia e pedi uma taça de uísque.
Um, dois, três copos. Comecei a sentir minha cabeça girar. No quarto copo, o garçom se recusou a me dar dizendo que eu estava dirigindo e não deveria ficar tão bêbado assim para evitar sofrer um acidente. Discuti com o barman e esfreguei o dinheiro da bebida na cara de dele. Em seguida, sai do bar e voltei para o carro.
Decidi dirigir pela zona leste da cidade, onde eu sei que está cheio de prostitutas. Eu vou arrumar qualquer uma, levar para o motel e transar. Sexo é uma das únicas coisas que me acalmam. Passei pelas ruas e vi várias garotas, mas até agora nenhuma me agradou. Todas estão muito vulgares e eu não gosto de vulgaridade.
Até que me deparei com uma garota que me chamou a atenção e parei o carro. Ela está usando um vestido curto preto, acima dos joelhos que deixa suas pernas em evidência e uma sandália simples, além de uma mochila nas costas. Sua pele é branca como a neve. Seus cabelos são castanho escuros, longos, lisos e esvoaçantes. Seus olhos são claros e transmitem uma inocência que me fez morder os lábios, ao mesmo tempo em que transmitem pureza, eles também me passam medo. Ela está assustada com algo. Ou com alguém. Será que sou eu?
— Está disponível para programa, garota? — perguntei abaixando o vidro do carro.
— Você está falando comigo? — ela olhou para os lados.
— Sim. — confirmei medindo-a de cima a baixo. — Está disponível? — repeti a pergunta.
— Eu estou sim. — ela respondeu baixando a cabeça.
— Entre. — Mandei e ela me obedeceu dando a volta e entrando no carro pelo banco do passageiro. — Coloque o cinto. — ordenei e ela me obedeceu novamente. Boa garota. — Quanto você cobra? — olhei de relance para ela.
— Eu não sei.
— Como você não sabe? — arqueei a sobrancelha e comecei a dirigir.
— É que o senhor é o meu primeiro cliente. — ela explicou me fazendo arregalar os olhos.
No dia seguinte...Acordei ao som do despertador. Hoje é sábado, ou seja, dia do passeio com Melissa. Me levantei, fui ao banheiro, tomei banho e fiz minhas minhas higienes. Em seguida, coloquei uma calça jeans, tênis e uma camiseta azul clara. Desci e todos já estão acordados tomando café, inclusive minha princesinha. — Bom dia! — cumprimentei todos e beijei a cabeça de Melissa. — Bom dia! — todos me responderam de volta e me sentei. — Mel está toda animada com o passeio, filho! — Ellie disse sorrindo. — Eu sei. — tomei um gole de suco de laranja. — Allison, você tem o endereço da Bella? — Tenho maninho, por quê?— Irei busca-la. — respondi comendo uma torrada e minha irmã se levantou. — Vou anotar em um papel para você. — falou saindo. — Obrigado Li. — agradeci. (...)Após o café da manhã, Ellie subiu para arrumar minha filha e eu fiquei na sala esperando. Após alguns minutos, elas descem. Me despedi da minha mãe e eu e Mel saímos e fomos para o carro. Dirigi até o endereço
P.O.V NicholasQuando cheguei em casa e vi a discussão de Victória com Bella, percebi que Vic desconversou e não quis dizer o motivo da briga para mim. Aliás, pretendo perguntar a Bella depois sobre o motivo dessa briga delas, pois nenhuma das duas me disse o por quê. Mas o pior foi quando ela me convidou para beber. Por um triz, quase aceitei. Quando ela falou a palavra uísque, senti uma vontade tremenda de beber. Uma saudade imensa de sentir o gosto do alcool ardendo na minha garganta, afinal, faz muito tempo que sou viciado nisso. Mas quando olhei para Bella e vi naqueles tristes olhos castanhos o olhar de quem estava achando que ia se decepcionar comigo, disse não. Mas não foi só por ela. Foi pela minha mãe, meu pai, pela Allison e principalmente, pela minha filha. Victória não gostou nem um pouco da minha recusa. Já Bella, abriu um lindo sorriso. Em seguida, mandei Vic embora pois estavam sem a menor paciência para atura-la. O que achei estranho foi quando Bella questionou se h
— Nem morta, sua água de salsicha! — a encarei sem o menor medo, quando Nicholas entrou em casa. — Nicholas, quero que demita agora essa vagabunda!! — Victória exclamou indo para perto dele. — Sua maluca, não posso perder meu emprego só porque você é uma histérica que não aguenta ouvir um não! — retruquei, notando que Nicholas fez uma cara de riso. Parece até que gostou do que falei. — Está vendo, Nicholas? Essa subalterna está me ofendendo, não sabe se colocar no seu lugar de empregada. Vamos, demita ela imediatamente! — a insuportável bateu o pé e Nicholas revirou os olhos. — Em primeiro lugar, você não manda aqui Victória, então não tem o direito de ordenar nada. E em segundo lugar, quero saber direitinho o que está acontecendo aqui antes de tomar qualquer atitude — avisou — Vamos! — Fala para ele, senhorita. — provoquei arqueando a sobrancelha. — Conte para ele o motivo pelo qual estamos discutindo. — Esquece, Nick! — ela engoliu em seco e eu dei risada. É óbvio que não vai c
P.O.V BellaFiquei muito surpresa quando Nicholas veio me agradecer pela lição de moral que lhe dei. Enquanto falava comigo, percebi o quanto parecia mudado. E não era só porque havia se arrumado e feito a barba não que aliás, deixou ele com um ar mais jovem. O jeito dele é que estava diferente. Sua voz estava mais suave, sem aquela ar irônico que sempre lhe acompanhava. Seus olhos verdes continuavam com aquela sombra de tristeza, mas também brilhavam e seu nariz empinado, típico de pessoas que se acham os donos do mundo, já não estava mais tão empinado assim. Conversou comigo de igual para igual e me tratou com o respeito que todo ser humano deveria ser tratado. Aproveitei que ele estava simpático e dei algumas sugestões relacionadas a Melissa, já que meu trabalho aqui é justamente cuidar dela e fazê-la se desenvolver da melhor forma possível. Ele acatou minhas sugestões e foi até o quarto da filha contar todas as novidades à ela. Pela primeira vez, vi Nicholas tratando a filha com
(...)O resto do dia foi tranquilo. A reunião com os empresários de Chicago foi um sucesso e firmamos mais uma parceria vantajosa para nossa empresa. Saí as quatro da tarde do trabalho e fui para a minha primeira reunião do AA. Assim que cheguei lá, fui muito bem recebido por todos. Tinha pessoas de todas as idades e tipos físicos. Todos com um mesmo objetivo. Parar de beber. Fizemos uma roda e cada uma das dez pessoas ali presentes contaram sua história. Havia uma mulher de cinquenta anos que havia começado a beber após acabar um casamento de mais de trinta anos. Tinha um homem também de mais ou menos quarenta anos, que bebia porque não aguentava o fato de ter perdido seu filho para as drogas. A roda foi girando até chegar em mim que respirei fundo e comecei a contar a minha história. — Meu nome é Nicholas e tenho vinte e seis anos. Eu era um cara feliz, normal como os outros, mas tudo mudou no dia em que a minha mulher faleceu em um acidente de carro. Eu estava no volante e... — u
P.O.V NicholasEstou realmente disposto a mudar. Não quero mais ser esse Nicholas que fere e machuca as pessoas que ama. Acordei me sentindo diferente, com uma outra energia. Quando a gente se dispõe a mudar, se sente assim mesmo. Mas o fato de estar disposto a mudar, não significa que abandonarei o luto pela Sophie, pois nunca deixarei de ama-la. E também não significa que tenha parado de sentir vontade de me beber ou de fumar, mas estou me controlando o máximo que posso. Me levantei da cama, fui ao banheiro, onde tomei banho e fiz minhas higienes. Em seguida, me arrumei para o trabalho. Vesti camisa social, terno, calça, sapatos pretos e gravata azul. Passei um gel em meus cabelos e fiz a barba. Em seguida, peguei minha maleta e saí do quarto. Como sempre, tudo ainda está silencioso pois está bem cedo, até que alguém bateu na porta. Só pode ser a Isabella e eu preciso muito falar com ela. Então, fui rapidamente até a porta abrir. — Bom dia, Bella! — falei, abrindo passagem para qu
Último capítulo