Sem Medo De Ser Feliz... Daniele Lima Dantas é uma menina muito meiga, responsável, gentil e sonhadora, ao completar 18 anos ela se vê encarregada de cuidar da floricultura de sua mãe enquanto ela viaja por um ano com seu pai pela Europa. Sua primeira tarefa é ir a uma premiação, já que a floricultura de sua mãe ganhará um prêmio de melhor floricultura do estado, mas não será só um prêmio que Daniele irá receber, ela vai encontrar um grande amor à primeira vista, chamado Eduardo Mazzony. Eduardo Mazzony é um grande empresário do ramo alimentício, sua empresa transporta alimentos para todo o país, tem 30 anos é um homem responsável, que não tem esposa e nem filhos, mas esse sempre foi seu sonho, no fundo ele era um homem romântico. Ele é um homem de negócios, inclusive ele ganhará o prêmio de melhor empresário do ano, mas ele não contava em conhecer Daniele, que irá conquistar seu coração e mostrar que nem tudo é como agente quer, é como tem que ser. O que será que o destino reserva para os dois? Uma história de amor que começa com uma mentira pode se resolver no fim? O amor pode vencer qualquer coisa? Pode vencer o medo, a rejeição, o rancor, o ressentimento, as mágoas... Só saberemos no final dessa linda história de amor.
Leer más- Daniele, vai se atrasar! - dizia minha mãe
- Já estou quase pronta Mãe, não me apresse eu estou terminando de arrumar os cabelos! - eu disse enquanto estava ao espelho prendendo os meus cabelos longos em um coque bem formal, já que o evento era formal e eu não poderia ir com um coque desleixado né. Terminei meu coque e ficou bem bonito, coloquei umas florzinhas de metal e brilhinhos em volta e ficou uma graça, me levantei e arrumei o vestido preto, justo em cima com uns detalhes de paetê preto, e rodadinho acima dos joelhos, coloque um salto alto preto também, fiz uma make leve, Batom nude, peguei minha bolsa e desci. Minha mãe me esperava na porta.
Você está linda filha! - ela disse com os olhos brilhando.
Minha mãe, Dona Maria Amélia era sempre assim, meiga e sentimental, como eu, puxei a ela. Depois de muitos e muitos anos de trabalho, ela e meu pai irão fazer uma viagem para conhecer os países Europeus, minha família nunca foi rica, somos de classe média, temos uma boa casa, a floricultura, meu pai Pedro Miguel já se aposentou depois de anos de trabalho como contador, e agora eles querem curtir um pouquinho a vida e nada melhor do que uma super viagem de lua de mel, durante 1 ano inteiro, quem me dera poder ir também, mas preciso cuidar dos negócios e começar a minha faculdade de biologia ambiental, afinal herdei da minha mãe o dom de gostar de flores e plantas, da natureza em geral.
- Obrigado mamãe - disse abraçando ela bem forte.
- Filha, você vai ficar bem esse ano em que estivermos fora? Você nunca ficou sozinha tanto tempo.
- Mãe, já sou bem grandinha né, e tenho responsabilidade, a senhora sabe disso, não sou uma adolescente maluca que dá festas e destrói a casa dos pais quando eles não estão - rimos juntas.
- Sim filha, eu sei que você é responsável, mas qualquer probleminha e você nos liga e viemos correndo pra casa tá bem?
- OK mamãe, eu ligo, agora vai e me deixe ir também, estou mega atrasada pra premiação.
- Ah meu prêmio, estou tão orgulhosa, nossa floricultura a melhor do estado, logo será a melhor do Brasil! - ela disse com um grande sorriso nos lábios - Pena que não poderei ir, já que seu pai fez as reservas do vôo bem no dia da entrega né, aí seu pai, sempre distraído.
- Não se preocupe mamãe, eu estarei lá, receberei o prêmio é depois virei pra casa ok? Vai da tudo certo.
- Tá bom minha linda - ela beijou minha testa.
Saímos e fomos até o carro onde papai nos esperava pra se despedir de mim, caminhei até meu pai que estava guardando as malas no táxi.
- Papai, pra que tantas malas? - disse rindo.
- São de sua mãe, não sei pra que tantas coisas - disse ele rindo. Beijou a minha testa, me abraçou forte e olhou nos meus olhos - você está maravilhosa, nem parece a minha garotinha... Você vai ficar bem?
- Obrigado papai… e sim vou ficar bem não irei colocar fogo na casa, prometo! - Eu ri.
- Eu sei disso, eu digo de outra forma, você sabe, se precisar de nós…
- Sei sei eu ligo e vocês vêem correndo, eu sei, mamãe ja disse isso - sorri.
- Filha, só quero lhe dizer uma coisa, apesar de tudo, das obrigações, de ter que ir a floricultura, de cuidar de tudo, não se esqueça de se divertir, sair com os amigos, ser a jovem que você é, certo? Nós temos nossos amigos que cuidam de tudo, não se preocupe tanto, só fique de olho em tudo e deixe que cada um faça o seu trabalho.
- Certo papai, prometo.
- Sem medo de ser feliz ok? Disse ele olhando em meus olhos e sorrindo.
- Ok. O abracei bem forte, claro que eu sentiria falta dos meus pais, mas ficar um pouco livre me faria muito bem.
Me despedi dos dois, claro que mamãe chorou e papai ria dela, mas ele também queria chorar, eu sei, conheço meu pai, eu só não chorei pra não borrar a maquiagem, então eles foram e eu fiquei na calçada esperando o táxi que logo chegou, passei o endereço e fomos até o salão de eventos mais famoso do Rio de Janeiro.
Enfim chegamos, o trânsito estava horrível e me atrasou mais do que eu estava, desci do táxi, o paguei e entrei no salão.
O salão estava todo decorado tipos esses casamentos de gente chique, muitas flores, muitas mesas, luzes, refletores, até uma pista de dança eles colocaram, af quanta formalidade, por sorte ainda não havia começado, então fui até a mesa onde estavam os amigos de minha mãe que trabalham na floricultura, comprimentei todos e me sentei. Ficamos conversando um pouco e a fim de que eles comecem logo, eu só queria receber aquele prêmio e ir embora. Todos comentavam sobre o maior prêmio que era de melhor empresário do ano, com certeza deve ser pra um desses senhores que demoram anos pra conseguir ser dono dessas empresas e tal, na verdade na festa não tinha ninguém da minha idade, todos pareciam ser bem mais velhos, mas enfim eu não aparentava ter somente 18 anos mesmo, isso era bom, podia me passar por uma “mulher de negócios”.
Então o evento começou, uma moça muito bonita e elegante subiu ao palco e começou a contar sobre a história do prêmio, sobre as categorias a serem premiadas e depois de muito falar ela começou a chamar as pessoas uma por uma pra receberem seus prêmios, eu fiquei observando tudo e foi como eu disse, nenhum jovem, só senhores com idade de serem meu pai, meu avô… af que tédio. Já haviam chamado muitas pessoas e eu já estava até distraída quando a moça começou a anunciar o meu prêmio…
- Agora vamos premiar a melhor floricultura do estado, o prêmio foi dado a Floricultura Maria Flor e quem irá recebê-lo é a Senhorita Daniele Lima Dantas!
Quando ouvi meu nome quase dei um pulo da cadeira, todos aplaudiam então me levantei e caminhei até o palco, subi as escadas e logo estava lá em cima com um sorriso congelado no rosto dando tchauzinhos e tudo, como manda a formalidade, peguei o prêmio e agradeci.
- Agradeço a todos por esse prestígio, a todos os nossos clientes que fizeram desse sonho uma realidade, muito obrigado! - e desci do palco podendo enfim descongelar o sorriso do meu rosto.
Voltei a mesa e me sentei, os amigos de minha mãe todos queriam pegar no prêmio e eu ria de tudo isso, estava tremendo de nervoso, bebi um pouco de água que estava sobre a mesa, queria ir embora mas Tia Ângela não permitiu, ela era a melhor amiga de minha mãe, praticamente minha tia, fiz birra mas mesmo assim ela não deixou, disse que já estava acabando, só faltava o prêmio de melhor empresário. Ok, eu estava mesmo curiosa pra saber quem era o velhote que iria receber o prêmio né, só que não!
Finalmente a moça começou a anunciar o prêmio e eu vibrei pois iria acabar logo, ainda bem…
- Bom, agora o último prêmio da noite, o de empresário do ano, e ele vai para um empresário, cujo sua empresa transporta alimentos diversos para fora do país e foi a empresa que mais cresceu nesse último ano. Enfim, sem mais demora, o prêmio é do Senhor Eduardo Mazzony, da Fast Transport!
Todos aplaudiam e eu também, embora nem o conhecesse, mas assim que ele se levantou e foi até o palco eu não consegui tirar os olhos dele, imaginei que seria um velhote mas não, ele era jovem, e lindo, muito lindo, maravilhoso, minha boca ficou seca, meu coração batia rápido, minhas mãos suavam, nossa acho que terei um treco agora mesmo, ele era alto, cabelos castanhos bem penteados, a barba bem desenhada, vestia um terno que parecia brilhar de tão impecável que estava, quando o refletor pousou nele deu pra reparar os seus olhos cor de mel e quando ele sorriu eu quase derreti, que sorriso mais encantador… ele recebeu o prêmio e começou a agradecer…
- Obrigado, muito obrigado meus queridos colegas, eu somente me espelhei nos meus amigos aqui presente para hoje está aqui recebendo esse prêmio, foram anos de tentativas e finalmente chegou minha vez, obrigado a todos de minha empresa pois sem vocês eu não conseguiria. Este prêmio eu dedico a minha Mãe Mônica Mazzony, ela é a razão pra eu querer ser melhor a cada dia, enfim… muito obrigado!
Todos aplaudiam e eu fiquei ainda mais derretida com aquela voz, que voz firme e galante, tipo esses atores de novela, na verdade ele era todo um galã de novela, a senhora que se levantou e aplaudiu deveria ser a mãe dele, uma senhora muito elegante, com cabelos negros, presos como esses penteados de casamento, com um vestido longo azul escuro bem bonito… Assim que ele desceu do palco foi até ela e a abraçou, em seguida comprimentou outras pessoas que estavam na mesma mesa que essa senhora e sentou novamente.
Meus olhos não saiam dele, agora eu estava acompanhando tudo que ele fazia, ele me fascinou, talvez o único cara jovem que vi aqui, tão jovem e já era o melhor empresário do ano, não pode ser, bom na verdade eu não sabia sua idade, eu teria que dá um jeito de descobrir, ele me deixou fascinada, como esses amores à primeira vista, sim eu acredito em amor à primeira vista, agora eu não me levanto daqui enquanto ele não se levantar também, preciso da um jeito de conhecer ele… Então todos começaram a se levantar e ir embora aos poucos, alguns ainda dançavam, outros bebiam, conversavam e riam, e um por um ia cumprimentar o “empresário do ano”, foi ai que tive a idéia de ir também, já que todos estavam indo, porque eu não iria? Tia Ângela percebeu que eu fiquei concentrada em Eduardo e questionou…
- Dani, o que tanto olha para esse tal Eduardo?
- Hã? Que? Ah sim, é que penso eu que ele é muito jovem pra ser empresário, não acha?
- Acho sim, mas as pessoas podem conquistar qualquer coisa não importa a idade não é?
- Bom, sim, ele deve ter estudado muito pra isso.
- Com certeza sim, mas então, vamos embora?
- Então tia Ângela, eu queria ficar pra cumprimentar o rapaz, o empresário e talvez pudéssemos conversar e ele me dá algumas dicas para a Floricultura não acha?
- Mas Dani, que dicas ele teria, a profissão dele tem alguma coisa a ver com flores e plantas?
- Não digo sobre isso tia, digo sobre administração e tal, você entendeu.
- Entendi claro, aiai, ok Dani só não vá embora tarde. - ela piscou pra mim, lógico que ela havia entendido e fingiu que engoliu a minha história.
- Ok tia, eu pego um táxi aqui na porta mesmo, não se preocupe.
Meu despedi dela e logo ela foi com os outros amigos de nossa mesa.
Daniele.No dia seguinte o médico me examinou e me liberou, Edu avisou a todos que eu havia acordado e todos foram pra nossa casa pra me receber, eu estava com saudades de todos mas a minha vontade de ver a minha filha era maior que tudo naquele momento. Edu foi em casa e buscou uma roupa pra mim, tomei um banho e me troquei, estava pronta pra ir embora, Edu agradeceu aos médicos por tudo e eu também, fechamos a conta do hospital e saímos, fomos até o carro dele, entramos e partimos pra casa.- Aí amor como eu estou louca pra ver a nossa bebê, não aguento de ansiedade.- Ela está linda amor, linda demais…- Ela parece com você ou comigo?- Pra mim ela parece com você, mas sei que você vai dizer que parece comigo, é sempre assim… ele disse rind
1 semana depois.EduardoUma semana havia passado, eu estava em casa cuidando da Geovanna, a mãe de Dani estava no hospital, ela ainda não havia acordado mas pelo menos já respirava sem os aparelhos, os médicos disseram que ela estava evoluindo, mas não podiam prever quando ela iria acordar, assim que minha mãe chegasse eu voltaria pro hospital. Minha Geo estava linda a cada dia que passava, eu ficava com ela o tempo todo, até aprendi a dar banho, trocar, dar o leite e colocar pra dormir, minha Dani vai ficar orgulhosa de mim quando acordar, eu estava me saindo bem, às vezes ela chorava muito a noite, eu não dormia quase nada, eu ficava fazendo massagem em sua barriguinha, ou ficava ninando ela em meu colo, eu acho que ela sente falta da mamãe, assim como eu, como sinto falta da minha pequena, do seu sorriso, da sua voz, de
Eu não aguentava mais ficar ali sem saber de nada, sem saber se a minha filha havia nascido, sem saber se ela estava bem, sem saber se a Dani estava bem, essa aflição me deixava desesperado, eu só sabia tremer as pernas e mexer nos cabelos de tanto nervosismo, eu não consigo pensar direito, tudo que mais queria era que o médico saísse de lá e dissesse que elas estão bem, as duas, e que eu pudesse pegar a Geo colo e levar até a Dani e ali nós três juntos nos abraçarmos e chorar, mas chorar de felicidade e não de tristeza como eu estou chorando agora, de tristeza e ódio por ter deixado ela comer aqueles bombons sem saber quem havia mandado, ódio porque tinha que ser eu e não ela a estar ali naquela situação, eu só pensava em entrar correndo e procurar naquelas salas de partos onde estava a minha Dani e poder ficar com ela, mas eu nã
Eduardo.O mês passou bem rápido, também com tanta coisa pra fazer… Dani e eu já havíamos escolhido tudo de nossa casa, do quarto da Geovanna, todas as coisas que iríamos precisar… eu fui até o apartamento que comprei, era em Copacabana mesmo, a duas esquinas da casa dos meus pais, era grande e também tinha vista pro mar, os pintores e montadores e decoradores trataram de arrumar tudo pois hoje eu e Dani viriamos morar aqui. Ficou realmente muito bonito, do jeito que ela havia escolhido tudo, o quarto de Geovanna era o mais lindo, em branco, rosa e violeta como ela queria… na semana seguinte seria o meu aniversário, nós faríamos uma pequena festinha aqui mesmo só pros amigos mais íntimos. Estava tudo pronto para nos mudarmos, eu havia trago tudo que faltava e agora só teria que ir buscar a Dani.Entrei no carro e segui para a casa dos meus pais. Assim que cheguei, entrei e me deparei com minha sogra e
EduardoDepois de ficarmos um tempo no mirante, levei a Dani pra casa dos meus pais, pra contar que eles seriam avós, eles vão adorar a surpresa. Logo chegamos no apartamento.- Sua mãe está aqui na casa de seu pai amor? Ela perguntou.- Estamos morando aqui amor, meus pais se reconciliaram.- Nossa, que bom! Eu torcia por isso.- Eu também, e aí eles me convenceram a vir morar aqui também, eu não queria, mas… fiz a vontade deles e também se eu ficasse sozinho sem você eu iria ficar louco.- Oh meu amor, coitadinho… ela disse me dando um selinho.- Temos muito que conversar heim mocinha, quero saber tudo sobre você e o nosso bebê, tudo mesmo.- Ok, pode deixar senhor, eu digo tudo… ela disse rindo.- Vem, vamos entrar, com cuidado…- Calma amor, eu posso sozinha, não estou doente, estou grávida.- Mas todo cuidado é pouco, agora você e o nosso baby vão ter todo cuidado do mundo.- Aí meu De
DanieleMeus pais chegaram na fazenda hoje e estavam na varanda conversando com meus tios, depois de matarmos as saudades eu fui pro quarto deitar um pouco, o médico recomendou repouso.Estava lendo um livro quando o telefone tocou, era Cadu.- Oi Cadu!- Fala Danizinha, tudo bom?- Tudo bem e você?- Tô bem, to indo, de boa… e como está sua saúde? Meu sobrinho está bem?- Estamos bem Cadu, a anemia está estável, mas antes do parto eu vou melhorar, tenho certeza.- Tomara que sim, mas se não, vou está aí pra cuidar de você.- Vai está? Eu disse surpresa.- Sim, só me dizer onde está e eu irei.- Promete que não conta pra ninguém?- Não mesmo
Último capítulo