Daniel observou, fascinado, como o corpo dela se moldava ao plug —aquele buraquinho minúsculo, úmido, quente, perfeito.
— Boa menina — murmurou, retirando a mão das costas dela com uma lentidão que fez seus próprios músculos tremarem de tensão.
O plug substituía sua presença com praticidade. O metal gelado permanecia encravado na pele macia dela. Juliana gemeu quando ele empurrou o objeto até o fim, os quadris subindo no ar involuntariamente.
Merda.
Daniel cerrou os dentes. O controle estava indo embora — aquele controle que ele cultivara por anos, que mantivera intacto até em plantões de 36 horas. Mas ali, com ela de bruços na mesa de exame, as costas arqueadas e o plug reluzente entre as nádegas apetitosas, todas as defesas mentais pareciam frágeis.
— Chega.
A voz saiu mais seca do que pretendia. Antes que Juliana pudesse reagir, ele a puxou pelo quadril, virando-a de frente. Os olhos do médico encontraram os dela — nublados de excitação, pesados de desejo — e então sua boca se colo