Fazia quase um ano agora. Um ano que ela assistira a um suspense ao lado de um homem que acabara de conhecer, se aconchegando a ele nas cenas mais tensas.
Fazia quase um ano que ele a levara para casa, saíra do carro na frente do edifício e ficara esperando na calçada até confirmar que ela entrara no prédio em segurança.
Quase um ano que se jogara na cama exausta, sonhadora, se perguntando se aquilo tudo era real. E se fosse, se Daniel ligaria para ela de novo. E se ligasse, quando faria isso.
Bem, ele fez. Ligou para ela na segunda-feira seguinte. E se viram na terça. Saíram para dançar na sexta. Passaram mais um final de semana fazendo sexo tórrido no apartamento dele. E depois, passaram quase todos os outros finais de semana juntos.
É claro que ela ainda pensava em sexo. É claro que ainda tinha fantasias. Mas não se lembrava de se sentir tão completa antes: Daniel era engraçado, ouvia tudo que ela dizia com atenção, era carinhoso e ficava cada dia mais bonito por isso. Estudavam ju