Juliana sentiu as mãos firmes de Daniel virando seu corpo como se ela não pesasse mais que uma almofada. A mesa de exame gelou sua pele suada, mas o calor do desejo ainda pulsava. Ela tentou se apoiar nos cotovelos, mas a leve pressão da mão dele no meio das costas dela manteve seu corpo deitado por completo.
Aquele homem tinha o dom de dar ordens sem precisar erguer a voz.
— Fique quietinha — ele repetiu, a voz mais grossa agora, enquanto o tubo estalava ao ser aberto.
Algo gelado escorreu entre suas nádegas. Ela arqueou as costas por reflexo, mas os dedos já estavam lá, espalhando o líquido com movimentos circulares que a fizeram tremer. Desta vez, porém, o alvo do toque era bem mais íntimo.
— Relaxa — ele orientou, os polegares abrindo as nádegas com uma pressão que não admitia resistência — É só um exame de rotina.
A ironia na voz dele cobriu o sexo dela de excitação. Rotina. Como se houvesse qualquer coisa rotineira naquilo... Na forma como os dedos agora traçavam círculos cada