**Um Amor em Três Corações 2** Nesta emocionante continuação, acompanhamos Dominic, Alexander e Isabelly na criação de seus gêmeos, agora adolescentes. A MIP tornou-se um império na publicidade, e Alexandra e Jeremy desejam seguir os passos de seus pais. Alexandra sempre nutriu um amor profundo por Heitor, irmão gêmeo de Nelly. No entanto, Nickolas, que constantemente a provocava, começa a desejar o amor de Heitor e decide criar intrigas e mentiras, resultando na separação dos dois. Será que a verdade virá à tona? E o amor de Alexandra por Heitor ainda sobreviverá? Nesta história, testemunharemos a força das mulheres dessa linda família.
Ler maisAlexandra acordou com o despertador tocando e viu que eram seis e meia da manhã. Hoje era o primeiro dia de aula do terceiro ano do ensino médio, e ela esperava ficar na mesma sala que seu irmãozinho Jeremy. Ela não tinha muitos amigos, apenas a Mariana.
Ela sempre percebia que as meninas se aproximavam dela para serem amigas por causa de seu irmão e da condição financeira de sua família. No entanto, Mari era diferente das outras. Alexandra percebeu que ela seria uma amiga de verdade. Os dois tinham a mesma idade, e às vezes ela sentia falta de Heitor, com quem conversava por vídeo chamada desde que ele foi embora com os pais para os Estados Unidos. Ela nunca gostou muito de Nickolas, que costumava incomodá-la quando ele estava por perto. Ele era amigo de Jeremy, mas nunca foi amigo dela. Após tomar banho e vestir seu uniforme escolar, Alexandra desceu para tomar café com seus pais, seu irmão e sua mãe. Quando era mais nova, ficava confusa por ter dois pais e uma mãe, e muitas vezes sofria bullying na escola por causa disso e por usar óculos. No entanto, aos doze anos, começou a usar lentes de contato e óculos apenas em casa. Sua mãe sempre defende Alexandra quando sabia do que ela sofria, discutindo com todos e fazendo com que entendessem que ela amava os dois pais da mesma forma. O amor em sua família não tinha rótulos, apenas amor. Conforme crescia, Alexandra percebia o quanto os três se amavam, e agora não se importava mais com piadas sem graça sobre isso. Fingia não ver nada, e isso fez com que alguns dos bullying parasse: — Bom dia família linda. Cumprimentou ela, dando um beijo em seu pai Dom, seu pai Alec, em sua mãe linda Isy e em seu irmão favorito e único, Jeremy. Ela sempre quis ter mais irmãos. Ao longo dos anos, sua mãe tentou engravidar três vezes, mas teve abortos espontâneos. Depois disso, ela parou de tentar. Devido ao tratamento de câncer que sua mãe fez quando Alexandra era pequena, ela também parou de tentar engravidar: — Bom dia, minha princesa. Animada para o primeiro dia de aula? Perguntou sua mãe. — Sim, mamãe, muito! Será que o Jemy vai ficar na mesma sala que eu? Respondeu Alexandra. — Não sei, meu docinho. Mas seria bom seu irmão ficar sempre perto de você, cuidando de você como ele sempre fez. Respondeu sua mãe. — Papai, ele cuida muito mais do que deveria. Fica o tempo todo no meu pé. Ninguém chega perto, principalmente se forem meninos. Comentou ela. — Claro que não, Ale, minha irmãzinha ainda é muito nova para namorar. Já eu… Começou Jeremy, mas foi interrompido pela mãe. — Pare com essa palhaçada, Jemy. Vocês têm a mesma idade, apenas dezessete anos, então nem você nem ela têm idade para namorar. Portanto, se comporte direitinho. Repreendeu a mãe. — Jeremy Herondale Salvatore. Sua mãe o chamara pelo nome completo, o que sempre indicava que algo não estava certo. Com apenas dezessete anos, ele e sua irmã Ale não tinham idade suficiente para namorar, pelo menos de acordo com sua mãe. — Mãe, o que eu fiz de errado? Ele perguntou, confuso. — Sua idade, Jeremy. Você e a Ale têm apenas dezessete anos, muito jovens para se envolverem em relacionamentos amorosos. Portanto, se comporte direitinho. Repreendeu a mãe. — Ah, mãe, para com isso! Eu já posso namorar. Respondeu Jeremy, contrariado. — Estamos entendidos, meninos. Terminem logo o café da manhã para que eu possa levá-los para a escola. Ordenou a mãe. — OK, mamãe! Responderam em uníssono. Os cinco entraram no carro, um Sedan que o pai, Dom, havia comprado recentemente. Ele dizia que era mais seguro e espaçoso para a família. Os pais deixaram Jeremy e Ale na escola e seguiram para a MIP, uma empresa que estava se tornando cada vez mais lucrativa e famosa. Sua mãe dedicava-se ao trabalho, seu pai Dom era firme e seu outro pai, Alec, era tranquilo. Assim que Jeremy chegou à escola, ele procurou sua sala, sempre de mãos dadas com sua irmã. Como havia alguns novatos, já que haviam mudado do turno da tarde para o da manhã, ele não conhecia muitas pessoas. Havia três salas de terceiro ano do ensino médio, e ele rezava para que sua irmã estivesse na mesma sala que ele. Eles foram procurar por coincidência e, para sua felicidade, Ale também ficaria com ele na mesma sala. Mari, uma colega de classe, sentou-se do outro lado de Jeremy. Às vezes, ele a pegava olhando para ele, e algo dizia a ele que ela gostava dele. Jeremy também a olhava de relance, mas Mari nunca teve coragem de dizer nada a ele. Então, ele não sabia se tinha algum sentimento nela por ele. A aula começou, e Jeremy, como um bom aluno, abstraiu tudo o que acontecia ao seu redor, prestando atenção apenas no que a professora dizia. “EM OUTRA PARTE DO MUNDO” — Ah, mãe, para com isso! Eu queria tanto voltar para o Brasil. Eu sei que você e papai não podem por causa do trabalho dele, mas podemos ficar na casa da madrinha. Argumentou Heitor, irritado. — Sinto falta dos meus amigos. Acrescentou. — Heitor, você fala com o Jeremy e a Ale todos os dias. O único que não vejo conversando muito é o Níckolas. Mas você é sempre, direto, principalmente com a Ale. Como assim está com saudades? Perguntou à mãe. — Ahh, mãe, conversar por vídeo chamada, por telefone, é diferente de estar pessoalmente. Vai, mãe, deixa eu ir. Vou ficar na casa da madrinha. Insistiu Heitor. — Antes de tomar qualquer decisão, eu vou ligar para a Isy imediatamente e perguntar o que ela acha dessa sua ideia. — Olá, olá! Minha amiga linda, três dias sem falar com você, o que aconteceu? — Platinada, meu Deus, você nem imagina! Gabriel teve um congresso com vários jantares de negócios, e é claro que eu não ia deixar meu homem lindo e maravilhoso ir para esses jantares sozinho, né? Eu fui junto. Assim eu ficava de olho nas outras, caso alguma quisesse dar uma de esperta. E como estão as coisas por aí? — Estava assinando alguns papéis aqui na minha sala. Depois que você foi embora, só não me sinto tão sozinha porque Milla, mesmo os meninos já estando grandes, sempre está lá em casa. Agora ela está trabalhando como secretária aqui na empresa. A Clara, infelizmente, se mudou para cuidar da mãe doente, então ela pediu demissão. Nós a demitimos, mas garantimos todos os direitos dela e dissemos que teríamos uma vaga para ela em qualquer setor da empresa quando ela quisesse voltar. E não acredito que me ligou no meio do dia, não é comum, cadê meus lindos? Já foram para a escola? Eu sei que aí tem uma diferença de horas, então... — Não, minha linda, hoje eles não tiveram aula porque aqui é feriado. Mas desde cedo o Heitor tem uma ideia fixa que ninguém consegue tirar da cabeça dele, meu Deus! — O que é, amiga? O que está acontecendo com meu pinguinho, que provavelmente já deve ser maior do que eu? — Sim, mulher, eles dois estão enormes, tanto o Heitor quanto o Nick estão do tamanho do Gabriel há muito tempo. — Bom, é que o Heitor quer voltar para o Brasil. Não só ele, o Nick também. Querem voltar a estudar aí. E o Heitor está com essa ideia fixa de voltar. Os dois querem. Mas eles têm apenas dezesseis anos, não é? Não podem morar sozinhos. — Claro que não, amiga. Eles ainda são dois bebês, rsrsrs. Mas se eles querem voltar e você concorda, amiga, eles podem morar aqui. Você sabe que essa casa sempre foi enorme e tem vários quartos, alguns que nem usamos. Os meninos podem muito bem ficar aqui com a gente, você sabe disso. Não precisa se preocupar, sabe que eles estão tão seguros aqui quanto estariam com você. — Parece que você estava adivinhando, amiga! Foi exatamente o que o Heitor falou, que ia pedir para morar com a madrinha. E antes mesmo de eu pedir, você já oferece. É por isso que eu te amo tanto. Então não tem problema deles ficarem aí e virem para cá nas férias de meio do ano e de final de ano. A gente poderia passar o natal todos juntos. O que acha? — Claro, amiga! Tanto eu quanto Alec e Dom, vão adorar ter os meninos aqui. Eu sei o quanto eles quatro são amigos. Nick e Alê nem tanto, mas Heitor e Jemy são grudados. — Então, tudo bem, amiga. Vou providenciar a transferência deles para a escola dos meninos. Você poderia me dar os dados da escola para entrar em contato e fazer a transferência? — Claro, amiga, sempre. Vou ficar muito feliz em ter os dois meninos aqui! E, amiga, fique bem. Farei com que eles liguem para vocês todos os dias, assim vocês podem aproveitar uma outra lua de mel só vocês dois aí, rsrsrs. — Amiga, você é demais! Então está tudo certo. Vou dizer aos meninos e, assim que tiver uma data de transferência, eu te aviso para irem buscá-los no aeroporto, certo? — Para, amiga. Beijos e tenha um bom dia.Dom segurava sua garotinha com carinho, tentando acalmar a Isy. Deu a ordem a Alec de chamar uma ambulância, enquanto Dom tentava afastar Isy que naquele momento, ela estava agarrada a Ale. Assim que a ambulância chegou, os médicos estabilizaram a condição da Alexandra e a levaram embora.Alec tentava tranquilizar Jemy, que chorava descontroladamente, Isy olhou em direção à área da piscina e viu Heitor sentado no chão, com as mãos no rosto. Não conseguiam imaginar a dor que Heitor estava enfrentando naquele momento.Quando Heitor ouviu a madrinha gritar, não quis ir até o quarto. Alguma intuição o dizia que seria mais doloroso. Mas quando viu Ale sendo levada para o hospital e ouviu os paramédicos dizerem que haviam conseguido salvá-la, mesmo após uma tentativa de suicídio, Heitor sentiu uma dor intensa. Heitor olhou para o seu amigo, Jemy e viu um olhar de culpa em seus olhos, como se dissesse: "A culpa foi sua".Assim que a Isy, Dom e Alec foram para o hospital com Alexandra, ele su
Heitor beijando Carol dava a Alexandra a sensação de que estava sendo sugada para um buraco negro: — Me solta, Carol, Ale, posso explicar! — disse Heitor desesperado. — Isso não tem explicação, Heitor — respondeu Carol. — Heitor, você me chamou aqui e agora está fazendo essa palhaçada porque sua namorada nos viu — questionou Ale. — Você está louca, Carol? — retrucou Heitor. — Por que, Heitor? Eu te amo tanto e você me trai com a da escola." Ale não queria ouvir mais nada que Heitor tivesse para falar, ela correu em direção à porta de saída, trombando com Nickolas. Para sua surpresa, ele não proferiu palavras dolorosas desta vez: — Ale, por que você está chorando? — perguntou ele. — Me deixa, Nick, só quero sair daqui — respondeu Ale. — Calma, eu vou te levar para casa — ofereceu Nick, abraçando-a. Os dois entraram em um táxi. Ale percebeu Nick mexendo no celular e indagou: — Para quem você está mandando mensagem? — Estou mandando mensagem para minha tia, eles vão ficar pre
"NO QUARTO DO NICKOLAS" Pela primeira vez, Nickolas olhava para Ale e não sabia como tirá-la do sério. Seu sorriso era encantador, e seu irmãozinho era o responsável por isso, sempre foi louco por ela. Mas por que esses pensamentos estavam invadindo sua mente? Ele desejava tê-la em seus braços, beijá-la e não permitir que ninguém se aproxima-se, nem mesmo Heitor. Ele queria ser o motivo do sorriso dela. Mas, na verdade, ele sempre foi o motivo das lágrimas de Ale. Agora, pensar nisso o machucava. Antes, ele se divertia com isso, mas algo mudou dentro dele. Não queria ver uma única lágrima escorrer dos olhos dela, nem por sua causa nem por ninguém. Agora, ele a observava feliz com seu primeiro namorado, e desejava estar em seu lugar. Precisa entender esse sentimento confuso que o consumia. Ligou para o pai, que imediatamente percebeu que algo o afligia: — Você não consegue esconder nada do seu pai, então diga qual é o problema. Disse o pai. — A mamãe está aí? Perguntou Nickolas.
— Calma, meu amor. Vamos para casa. Lá, ela terá uma explicação para nós! Disse ele, tentando acalmar a situação. — Papai, por favor, não fique assim. Vamos conversar. Pediu Alexandra.— Alexandra, fiquei bastante chateado com o que vi, mas conversaremos em casa. Respondeu ele, preocupado. " EM OUTRO LUGAR " — Entre! Convidou William. — Olá, William. Podemos conversar? Perguntou Brian. — Certamente, Brian, meu amigo. Entre! Respondeu William. — Notei o seu olhar encantado para a minha nora. Cuidado, William! Alertou Brian. — De onde você tirou essa ideia, meu amigo? Está bebendo demais, não é do seu feitio... (risos)! Respondeu William, descontraído. — Meu amigo, não sou ingênuo. Eu percebi como você a olhou e, adianto-lhe, não se aproxime dela. Seria um grande erro em sua vida! Anuncie Brian. Depois de atender Alexandra Salvatore, William foi para sua sala e imediatamente veio à sua mente a mãe dela, uma mulher linda chamada Isabelly Herondale. Ele ficou intrigado ao saber q
— Ale, morena, por favor! Ver o amor dele naquele estado, pálida e imóvel, deixava o Heitor extremamente angustiado. Entrava em desespero por não saber o que estava acontecendo com ela. — Ale, irmã, acorda, pelo amor de Deus, acorda, maninha!! (Choro) Meu Deus, vou ligar para o papai. Heitor viu Jemy desesperado, tentando fazer uma ligação. Estava tão nervoso que mal conseguia apertar as teclas do celular. Nunca o havia visto assim. Eles eram tão unidos que vê-la naquele estado machucava o Jeremy profundamente. Jemy tentou ligar para um dos pais, mas não conseguiu, então ligou para a mãe. Isabelly estava revisando os últimos detalhes da campanha de maquiagem quando um aperto no peito a tomou, e seu telefone tocou. Era seu guerreiro. — Alô, meu amor. Disse ela. — Mamãe, ah, mamãe, me ajude. Não sei o que fazer. Disse o Jeremy soluçando. — Meu amor, por que você está chorando? O que aconteceu com meu guerreiro? Pare de chorar, acalme-se e me conte. Disse ela, preocupada. — É a A
Alexandra contou a Heitor que descobriu que sua amiga está apaixonada por Jemy, mas tem receio de levar um fora, pois ele é muito popular. Heitor prometeu extrair uma confissão de seu amigo, mas também mencionou o que Jeremy disse quando ela chegou.Os cinco chegaram ao shopping e Heitor se sentiu tão bem ao lado de Ale, novamente no Brasil, de mãos dadas com ela, era perfeito.Os cinco estavam na fila para comprar os ingressos do cinema. Ale e Mari decidiram comprar petiscos para comer durante o filme, Heitor deixou Nick e Jemy na fila e seguiu as duas de longe. Elas estavam de costas. Ele se aproximou mais, quando alguém puxou Ale pelo braço.— Oi gatinha que surpresa deliciosa fora da escola, sozinha sem o esquesito do seu irmão no pé?— Oi, Fernando solta meu braço, não gosto que toquem em mim sem meu consentimento, não sou propriedade sua.— Mas você deve ser tão deliciosa que não resisto, deixa de charminho e vem, você vai gostar.Fernando se curvou para beijá-la, Alexandra o e
Último capítulo