Mundo de ficçãoIniciar sessãoAcompanhe a história de amor, que começou após um roubo de uma pasta do tenente militar. Eles vão se encontrar em um momento em que as chamas arderam em embras. A professora que luta para sair do morro e tem o chefe que a prende para não deixá-la escapar. Vamos aproveitar cada capítulo e seu coração ficará quentinho.
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Ano 2020, Rio de Janeiro. Morro do corcovado 17 Horas. “A vida não nos dá o que desejamos, mas sim o que precisamos, a família e as pessoas que amamos.” Isabela No táxi, aqui estou eu, pensando na minha mãe, em mais uma das tardes em que me sinto cansada. Sinto o peso das horas acumuladas. No entanto, o sol que invade o interior do carro ilumina meu rosto, trazendo um calor reconfortante. Eu, Isabela, com os meus vinte e sete anos, professora solteira e com a responsabilidade de cuidar e proteger a minha família, tenho cabelos longos e castanhos que caem em uma cascata sobre meus ombros. Eles se movem suavemente com a brisa que entra pela janela entreaberta do táxi. Meus olhos, também castanhos - quando estou na boate do clube, uso perucas loiras na maioria das vezes - expressam profundidade e determinação, enquanto meu discreto sorriso rosado revela suavidade. A vida pós-faculdade foi uma montanha-russa de responsabilidades e desafios, sem muito espaço para mergulhar em romances e aventuras. Minha vida é uma dualidade intrigante. À noite, eu me transformava em uma dançarina, uma stripper que com sensualidade e arte preenchia os palcos escurecidos. As luzes coloridas dançavam ao meu redor, enquanto eu me movia com confiança, explorando uma forma de expressão que me permitia ser poderosa e misteriosa ao mesmo tempo. Mas, quando o sol surgia no horizonte, eu abraçava outra paixão. Durante o dia, eu me tornava uma professora, dedicando-me inteiramente às jovens mentes curiosas que passavam pelas portas da sala de aula. Cada brilho nos olhos de meus alunos, cada momento em que eu os via compreender um novo conceito, preenchia meu coração com uma satisfação única. Apesar dos desafios e da constante troca de papéis, eu amava cada aspecto das minhas duas profissões. E, mesmo que alguns possam ver contradição, eu enxergava uma riqueza de experiências que moldava a mulher que me tornei. No entanto, dançar era parte da minha rotina necessária para pagar a dívida que havia contraído com o dono do morro. Meu pai e meu irmão, Heleno e Alice, os filhos dela, a minha família eram tudo o que eu tinha, e meu desejo era garantir um futuro melhor para eles. Cada movimento no palco, cada passo coreografado, representava um passo em direção à liberdade que tanto almejava. Ao chegar em casa, uma modesta residência no topo do morro, me deparei com um silêncio desconcertante. A casa estava meticulosamente decorada, cada detalhe refletindo o cuidado e o amor que eu dedicava ao meu lar, mesmo com recursos limitados. O ambiente emanava uma sensação de paz e conforto, um refúgio das agruras do mundo exterior. No entanto, meu coração estava carregado de preocupação. Enquanto eu pensava nas dificuldades que enfrentaria para quitar a dívida de meu pai, um ruído na porta chamou minha atenção. Meu coração acelerou, mas eu me mantive firme. Era Igor, o sentinela do líder do morro, um homem rústico e imponente, conhecido por sua rigidez e lealdade. No Morro do Corcovado, ele tinha o apelido de “brabo”, com sua pose imponente e olhar desconfiado. Ele protege os interesses do líder do morro. Não deixava nada passar despercebido. Fiquei parada na porta, os pés quase travados, como se de alguma forma pudesse impedir que ele entrasse. — E aí, Igor. Que bom você veio, eu precisava trocar uma ideia contigo sobre a dívida que meu pai tem com o líder, não tenho o dinheiro! Eu disse com a voz firme, embora com uma pitada de ansiedade… Igor me encarou por um momento, avaliando-me com um olhar penetrante. Um sorriso malicioso brincou em seus lábios, enquanto ele soltava uma risada grave. — Isabela Florentins. A dama do dia e a fera da noite. Ouço falar das suas habilidades por aí. Mas não se iluda, minha jovem, nesse morro a única moeda que importa é o dinheiro. — Hum… eu também estava esperando por você. O líder quer receber o pagamento. A dívida já se arrasta há bastante tempo, vai buscar a porra da grana, estou sem paciência e na bruxa, sacou! — ele disse olhando-me com intimidação e seriedade. Senti um calafrio percorrer minha espinha, mas respirei fundo, mantendo minha postura. — Entendo a urgência, e prometo que farei tudo o que estiver ao meu alcance para resolver essa situação. Nossa família, desde o acidente de minha mãe, não está sendo fácil. Ela precisou de tratamentos e remédios, meu pai entrou em desespero para pagar essas despesas… O sentinela me analisou com desconfiança, soltando um suspiro pesado, sinistro. — Palavras não enchem a porra da barriga, Isabela! O chefão quer ver resultados reais. Ele está puto e quer ver o bagulho acontecendo. — Temos homens e armamentos para pagar, entendeu! Se continuar adiando a dívida, você e sua família terão sérios problemas! — ele falou cruzando os braços e encarando-me e eu senti uma mistura de determinação e preocupação pulsando em meu peito, respondendo com firmeza. — Entendi perfeitamente! Pode transmitir para o seu chefe que efetuarei o pagamento. Vou atrás de um trampo extra, pegar uns empréstimos, enfim, fazer o corre para resolver essa treta o mais rápido possível. Meu coração disparou, mas eu me mantive firme, encontrando coragem em minhas entranhas, apesar do desespero que ameaçava me dominar. — Sei que as palavras são vazias sem ação, Igor. Mas acredite, estou disposta a fazer o que for preciso para quitar essa dívida, mas não desse jeito que você acabou de pensar. Quando mencionei que ele deveria transmitir minhas palavras ao líder do morro. — Não são todas que possuem a coragem de andar por essas ruas e encarar as sombras. Veremos se você é realmente capaz de honrar sua palavra, nos vemos em qualquer lugar… Minha vida era uma luta constante. Além das dívidas, eu tinha a responsabilidade de cuidar de meus três irmãos: Alice, de 25 anos. Heleno, de 17 anos, e Camila, 26, que haviam deixado o morro para trás após o acidente que deixou nossa mãe paraplégica. A vida havia nos separado, mas entendia que cada um seguia seu próprio caminho para sobreviver. Enquanto Alice trabalhava cuidando de um idoso durante o dia. Heleno ia à escola e eu precisava contar com a ajuda de minha prima para cuidar dos filhos dela. Conciliar todas essas responsabilidades era um desafio, mas não mediria esforços para garantir que minha família estivesse segura e bem cuidada. No meio dessa luta diária, eu tinha a responsabilidade de romper o ciclo de violência e pobreza que nos rodeava. Meu desejo era trilhar um caminho de superação e realização pessoal, mas sabia que não seria fácil. E ali estava eu, determinada a enfrentar qualquer desafio, mesmo desejando deixar o morro para trás. No entanto, eu estava disposta a enfrentar qualquer desafio para cumprir minha promessa e garantir a segurança de minha família. Suspirei, sentindo a gravidade da situação. — Droga, tenho que arrumar dinheiro… No dia seguinte trabalhei, heleno faltou a escola, estava voltando para casa só no pó de tão cansada. No táxi. Quando voltei minha atenção no Armandinho que diria o táxi sem tirar os olhos, ele é um amigo precioso de estrada, tenho poucos amigos, mas nunca pensei que poderia ganhar uma amizade assim tão valiosa. Observei o chaveiro da foto bonita e familiar do senhor Armandinho com sua família sorridente, mostrando um vínculo forte e amoroso entre eles. Ver aquela imagem me trouxe um sentimento de esperança e alegria, sabendo que mesmo em meio às dificuldades, existem laços de afeto e união. — Sua família é linda, senhor Armandinho. Você é um pai maravilhoso e um exemplo para todos nós — comentei, apontando para o chaveiro. Ele sorriu com orgulho e gratidão, desviando brevemente o olhar da estrada. — Obrigado, Isabela. Minha família é o meu tesouro, minha motivação para continuar lutando. — Eles me dão forças para enfrentar os desafios do dia a dia. São eles que me lembram que, apesar das dificuldades, sempre há motivos para sorrir. Tenho certeza de que um dia você dirá o quanto é feliz e não haverá mais problemas, espero que encontre uma pessoa que possa te amar e te valorizar… — Armandinho, suas palavras significam muito para mim. Eu também espero encontrar alguém que possa me amar e valorizar, alguém com quem eu possa compartilhar minha vida e construir um futuro feliz. Mas, por enquanto, estou focada em resolver minhas questões pessoais e superar os desafios que tenho enfrentado. Ele assentiu, compreendendo minha posição. — Tenho certeza de que você encontrará essa pessoa especial quando chegar a hora certa. Até lá, conte comigo como um amigo e apoiador incondicional. Estou aqui para ouvir, aconselhar e auxiliar no que for possível. Agradeci novamente pelo seu apoio e sorri. — Sua família é um exemplo para mim, Armandinho. Observar o amor e a dedicação que você tem por eles me inspira a continuar lutando e acreditar que um futuro melhor é possível. Obrigada por ser um amigo tão valioso. Aquelas palavras ecoaram dentro de mim, tocando uma parte especial do meu coração. Eu sabia o quanto era importante ter pessoas queridas ao meu lado, pessoas que me apoiaram e me incentivaram a seguir em frente. — Vai dar tudo certo. Isabela. Sei que você é muito esforçada e conseguirá sair dessa! A sinceridade nas palavras de Armandinho trouxe um conforto renovado para o meu coração. Ele acreditava em mim e isso me fortalecia ainda mais. — Obrigada, Armandinho! Eu só queria ter esse apoio do meu pai, mas fico feliz em ter um amigo como você. Enquanto o táxi seguia seu caminho pelas ruas movimentadas , eu olhei pela janela e observei as pessoas passando apressadas, as luzes coloridas da cidade e o movimento constante. Meu trabalho noturno e as responsabilidades, a dívida, tinha fé de que com a ajuda de amigos como Armandinho, eu encontraria forças para seguir em frente. Decidi que não deixaria o medo e a pressão me paralisarem, no entanto, era perigoso, mas quem sabe um dia me livre de tudo isso. Tinha que acreditar em mim mesma sem desistir de continuar lutando pelos meus objetivos. Sabia que seria uma jornada desafiadora, mas estava disposta a enfrentá-la de frente, com determinação e coragem. — Você tem razão, Armandinho. Sei que dará tudo certo, eu superei os obstáculos e criar um futuro melhor para mim e minha família. — Tenho fé que dias melhores virão, eu quero o dia em que vou conseguir finalmente a minha liberdade disso tudo e ficar longe desse lugar.Isabele Voltando ao casamento…— Acho bom! Isabela e Camila, elas são as minhas pérolas.Meus tesouros, vocês têm que cuidar das minhas filhas! — ele disse olhando para Luan também.Enquanto a cerimônia de casamento continuava, meu pai não conseguia conter suas emoções e, com lágrimas nos olhos, me olhou e depois a Milena, sua esposa. Seu sorriso afetuoso também se voltou para Luan e Lucas, meus cunhados, que agora eram parte integrante de nossas vidas, unidos pelo laço da família.Durante a troca de votos, o sorriso de Lucas era radiante enquanto ele expressava seus sentimentos mais profundos. Ele prometeu seu amor eterno, e eu retribuí com palavras cheias de carinho e compromisso, prometendo que estaríamos juntos em todos os momentos da vida. Luan também compartilhou seus votos com Camila, suas palavras carregadas de emoção e ternura. A alegria transbordava de seus olhos, e foi um momento especial quando Camila chorou de felicidade, revelando estar grávida. Foi um instante cheio de
Especial de Camila.Ele contou sobre sua família e como era difícil para ele e Lucas namorarem. As namoradas de Lucas só o queriam. Passamos um bom tempo conversando… Ele novamente perguntou sobre a minha família, então menti dizendo que eu era rica, que os meus pais queriam mandar na minha vida. Vi a chance e me agarrei nela. Passamos a nos ver, até que um dia.Comecei a pedir comece a solicitar dinheiro, ele me levava para comprar tudo que eu quisesse, até mesmo um carro e eu desejei ter uma moto. Até aquele momento a nossa relação era por interesses de minha parte. Quando ele me deu um beijo, foi o mais diferente de nossas vidas, eu me entreguei completamente e aceitei o toque que antes rejeitava. O carinho dele e a forma pela qual ele me tratou me fizeram querer desejar ter uma noite de sexo. Não tive medo, nosso beijo foi tão gostoso, a mão dele tocava o meu corpo de uma forma tão diferente, mas tive medo por acordar as noites com a sensação de ter o Marcos me violando, ele é o p
Capítulo Especial Irmã de Isabela | Camila Me chamo Camila e tenho 26 anos. Não sei quem sou… quem fui e nem lembro do meu nome e da minha idade devido à carteira de identidade encontrada com os meus pertences. Olhei para o investigador, e ele me observou de cima a baixo. — Não se lembra mesmo? Terei que arquivar o caso. Continuaremos procurando por mais pistas. Acredito que a identidade nos levará aos seus amigos e familiares.— Está bem. Faça o que precisar. Posso ir? Não me sinto nada bem, e essa é a décima visita que recebo, suas…Quando ele saiu, minha amiga enfermeira, que me ajudou e graças a quem encontrei um lar, estava ao meu lado. Realmente não conseguia me lembrar de nada, nem de quem fui.Até que um dia, a dor de cabeça forte e o nome da minha mãe, que foram pronunciados pelos lábios do senhor detetive, vieram à minha mente. Uma enxurrada de lembranças tomou conta de mim, e eu estava tão tonta que acabei desmaiando.Seis anos antes …— Escute aqui, se você e sua famíli
Isabela Eu tinha a arma, mas quando tentei atirar, ela estava descarregada. Lucas olhou para mim, ele fez o sinal, dei uma cabeçada no nariz de Marcos. Era nossa oportunidade de agir para terminar com tudo aquilo. Marcos deu risada e perguntou se ele tinha cara de trouxa?— Essa arma não fica carregada, eu não sou burro! As balas ficaram escondidas e agora matarei vocês dois.Quando eles entraram em brigas, ambos caíram no chão. Marcos foi para cima de Lucas. Ele conseguiu pegar a arma, apontou para a cabeça de Lucas e disse:— Diga um último adeus ao seu amado, eu vou matá-lo na sua frente! Não deveria ter pisado nesse morro…Fechei os olhos, então vários tiros, a pessoa morta não era o Lucas, mas o Marcos… fiquei incrédula com a pessoa que ele matou, foi o Igor.— Vão! Eu assumirei, vocês têm que sair do morro agora mesmo! Quando ele se calou, a voz de Armandinho.Vejo meu pai, abracei-o, então fui até Lucas que ainda estava no chão.— Igor. Você e seus homens estão presos, tenho d
IsabeleVoltando àquele momento; assustada era pouco!— Vamos, porra! Tire a sua roupa, eu não falarei duas vezes, entendeu? — Se você continuar me olhando, faço isso para você! Quero comer você de quatro e quando terminar, vou te foder no anal também e sei que desse buraco, você é virgem!Marcos gargalhou como o demônio louco que ele é. Quando retirou suas roupas, ele ficou pelado na minha frente, o pênis dele era feio e torto, havia tatuagens bizarras batendo nas pernas, era a visão dos infernos, estava mole e, ao mesmo tempo, duro.Era como ver um cavalo… ele foi até a porta, abriu e disse algo para seus homens vigiando a porta. Quando as três mulheres que ele convidou entraram.Marcos as mandou chupá-lo ao mesmo tempo, o pênis dele estocou a boca da mulher. Ele não estava satisfeito, ele mandou as mulheres ficarem de quatro, abrir as pernas, elas obedeceram sorrindo e, ao mesmo tempo, com medo…Marcos as penetrou, era como ver um vídeo pornô. Meu estômago embrulhou, eu queria vomi
LucasQuando queria dizer algo, a minha tontura foi mais forte e eu desmaiei. Acordei com uma mão acariciando meu rosto e tocando meus lábios, pensei ser Isabela, quando vejo ser a irmã de Diego.— E a Isabela? Você continua com essa mulher. Elisabeth disse que você me chamou, então era mentira?Nem consegui falar nada, ela saiu batendo a porta do quarto. Levantei com dificuldade e quando Diego trouxe uma bandeja de mesa, ele a colocou para me alimentar. Fiz o que ele queria, mas queria levantar e uma onda de sono tomou meu corpo, estava sonolento e apaguei.Quando acordei, eu senti as minhas forças, então levantei e fui ao banheiro, olhei esse curativo no meu braço, era novo e alguém fez recentemente. Sair do banheiro e vestir a camisa nova que estava em cima do criado mudo. Fui para a sala, estava pronto para ir atrás da minha Isabela. Meu coração apertou, algo havia acontecido, mas o que?— Digam, o que fizeram com ela? Acaso a tratou com desdém?Diego olhou para a esposa e ela pe





Último capítulo