Capítulo 58

O amanhecer chegou com cheiro de tinta fresca e pão quente. Quando abri a porta do alojamento, vi June sentada num caixote, prendendo a barra da calça com elástico. Ao perceber meu olhar curioso, ela apontou pra frente da escola.

— Adivinha — disse, sem cerimônia. — O parquinho chegou.

Olhei e vi um caminhão descarregando caixas enormes. Nico supervisionava tudo com uma expressão que misturava descrença e alegria. Algumas crianças estavam por ali, observando cada peça como se fossem relíquias mágicas.

— Parece Natal — murmurei.

— É melhor — disse June, sorrindo. — Porque aqui ninguém tem medo do dia seguinte.

O parquinho era simples, mas parecia um luxo. Havia um escorregador amarelo, balanços de madeira, uma estrutura de cordas que formava uma pequena teia. As crianças se aproximavam devagar, como se temessem estragar aquilo só de olhar.

— Vai dar trabalho montar — disse Nico, aproximando-se com um manual na mão. — Mas vai valer a pena.

— Eu ajudo — ofereceu Callum, surgindo atrás de
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